domingo, 28 de dezembro de 2008

Neuronios


A Rede de Neuronios e como ela funciona




Neuronio e a celula do Sistema Nervoso responsavel pela conducaão do impulso nervoso. Ha cerca de bilhoes de neuronios no sistema nervoso humano. O neuronio e constituido pelas seguintes partes: corpo celular (onde se encontra o nucleo celular), dendritos, axonio e telodentro.


O neurônio pode ser considerado a unidade basica da estrutura do cerebro e do sistema nervoso. A membrana exterior de um neuronio toma a forma de varios ramos extensos chamados dendritos, que recebem sinais electricos de outros neuronios, e de uma estrutura a que se chama um axonio que envia sinais eletricos a outros neuronios. O espaco entre a dendrite de um neuronio e o axonio de outro e o que se chama uma sinapse: os sinais sao transportados atraves das sinapses por uma variedade de substancias quimicas chamadas neurotransmissores. O cortex cerebral e um tecido fino composto essencialmente por uma rede de neuronios densamente interligados tal que nenhum neuronio está a mais do que algumas sinapses de distancia de qualquer outro neuronio.










Os neuronios recebem continuamente impulsos nas sinapses das suas dendrites vindos de milhares de outras celulas. Os impulsos geram ondas de corrente eletrica (excitatoria ou inibitoria; cada uma num sentido diferente) atraves do corpo da celula ate a uma zona chamada a zona de disparo, no comeco do axonio. E ai que as correntes atravessam a membrana celular para o espaco extracelular e que a diferenca de voltagem que se forma na membrana determina se o neuronio dispara ou nao.

Wikipedia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Neur%C3%B3nio

Causas e efeitos, tentativa e erro


As ciências que estudam as alterações nos processos mentais e as variações do comportamento humano sempre buscaram e continuam buscando mecanismos ou fundamentos que possam ser realmente aplicados na prática diária e, depois de analisados, gerar alguma expectativa na obtenção de soluções, caminhos ou mesmo alguma resposta para tantos questionamentos que cercam a mente e a vida do homem interior.

Esse anseio, extremamente saudável, continua todavia sem apresentar qualquer esperança terapêutica, como se vê pela quantidade de terapias e métodos totalmente inócuos surgidos nas últimas décadas. Algumas técnicas terapêuticas chegam ao cúmulo de afirmar que determinadas cores possuem a capacidade de curar. Tudo isso, junto com um caminhão de técnicas e métodos terapêuticos, é o que denomino técnicas de desespero.

Existe um vácuo nos métodos terapêuticos até hoje apresentados. A ausência de uma palpável definição sobre a origem e a relação entre causas e efeitos e o total desconhecimento acerca do homem interior torna impossível que cheguem a algum lugar. Acrescente-se que a psicologia moderna jamais apresentou qualquer diferença entre certo e errado ou entre normal e anormal, o que já dificulta em muito a forma de analisar os problemas que envolvem o ser humano. Um exemplo significativo é que vários psicólogos de variadas linhas terapêuticas não reconhecem como anormal ou doentio uma grande quantidade de distúrbios de comportamento.

A psicologia, que em alguns estudos é apresentada ao lado da biologia, da sociologia e da antropologia, tem como objetivo estudar e auxiliar o homem no que se refere ao comportamento humano e na sua adaptação social. E, em meados do século XIX, ela ganhou um significativo impulso científico, passando a fazer parte do vocabulário acadêmico da época expressões como “pensamento”, “comportamento humano”, “intelecto”, “sentimentos”, “impulsos”, “sonhos”, “sexualidade” e “emoções”.

Essa variedade de palavras, sem uma coerente e racional definição, na verdade faz aumentar a cada dia a ansiedade acerca de se saber o que é e quem é o ser humano em sua totalidade. A psicologia do século XIX, que era uma ciência dentro da filosofia, veio mais tarde a tomar um rumo independente.

Os primeiros filósofos, como Sócrates, Platão e Aristóteles, já desenvolviam teorias, pensamentos e pontos filosóficos acerca do comportamento, da mente, do corpo e da relação social entre os indivíduos. Portanto, é compreensível fazer parte da vida humana a busca por tão importantes respostas.

A relação entre causas e efeitos sempre foi um questionamento de difícil resposta na história acadêmica, porém a REP apresenta até aqui, como já vimos, um posicionamento progressivo e eficaz acerca dos mecanismos que envolvem a mente e o comportamento. É o que será abordado neste capítulo, ou seja, a relação entre causas e efeitos nos processos mentais e no comportamento humano, como segue:


Já aprendemos que todos os tipos de avaliação, percepção e reconhecimento acerca das emoções e do mundo exterior possuem caráter afetivo, que conseqüentemente suscitam valores, dogmas e fundamentos, os quais por sua vez produzem uma ação na estrutura tricotômica. A partir daí é que se detectam e dimensionam os fatores de influência sobre o comportamento humano, mas as escolas científicas sempre esbarraram no fato de não conseguirem identificar os agentes que possuem poder de ação sobre o comportamento humano, o que naturalmente lhes impede que entendam e avaliem corretamente a situação.

A REP, todavia, identifica e principalmente define os agentes com capacidade de interagir com o comportamento humano. De posse dessa relação detalhada, é finalmente possível estabelecer uma conexão entre causas e efeitos, nos vários tipos de desempenho e comportamento das atitudes humanas. E os fatores que influenciam, interferem e interagem no comportamento humano são: natureza humana, sentimento, caráter, auto-estima, personalidade, sistema sensorial, componente somático e aprendizado.


Portanto, as experiências afetivas insatisfatórias causam danos ao sistema tricotômico e efeitos nocivos à psique, culminando nos variados distúrbios de comportamento.

Graus de desequilíbrio

A agressão à mente humana, acompanhada do desgoverno e do abandono ao homem interior produz inevitavelmente em todo o ser humano uma seqüência de complicações e danos aos componentes psíquicos. Há também nisso uma gradação, que é a seguinte: desequilíbrio emocional (grau I), desequilíbrio psíquico (grau II) e atrofia psíquica (grau III).

Desequilíbrio emocional (grau I)

A mente do indivíduo trabalha, com as tendências e os sentido e saídas, em direção ao comportamento normal. Nesse caso, o indivíduo trabalha o sistema tricotômico com arquivos e informações das ciências de vida. E, mesmo quando o indivíduo manifesta e apresenta algum distúrbio de comportamento em alguma fase ou em toda a vida, suas referências são parâmetros de normalidade. Os distúrbios de comportamento são mais brandos, pois a mente humana se esforça para manter a situação sob controle.

Desequilíbrio psíquico (grau II)

A mente do indivíduo trabalha com uma mesclagem nas tendências e nos sentido e saídas, ocorrendo uma perturbação na referência entre o que é normal e o que é anormal. Nesse caso, o indivíduo mistura e confunde os parâmetros de normalidade e trabalha o sistema tricotômico com arquivos e informações das ciências de vida e de morte. Os distúrbios de comportamento são mais evidentes, pois a mente humana caminha nas duas direções.

Atrofia psíquica (grau III)

A mente do indivíduo perde a referência, ou seja, a mente trabalha sem qualquer base, direção ou tendência, o que inevitavelmente propicia o surgimento de graves perturbações mentais e variados distúrbios de comportamento. Nesse caso, os distúrbios de comportamento são bem mais acentuados, pois a mente humana fica aprisionada nos labirintos das ciências de morte.

A REP e o desequilíbrio emocional


O desequilíbrio emocional é apresentado pela REP como a inabilidade do indivíduo de se relacionar com as experiências afe tivas em geral. É semelhante a um estímulo seguido por uma resposta indevida da estrutura tricotômica do indivíduo. O desequilíbrio emocional é uma fragilidade afetiva do sentimento, podendo causar repercussões nos demais componentes psíquicos — a auto-estima, o caráter e a personalidade. Um indivíduo é emocionalmente desequilibrado quando o seu pneuma e a sua psique estão sendo freqüentemente agredidos pelas emoções insatisfatórias. Não tendo proteção e nem estruturação nas emoções satisfatórias, ele responde com distúrbios e variações de comportamento. O desequilíbrio emocional crônico produz o desequilíbrio psíquico, e este, por sua vez, se também atingir o estado crônico, pode levar à atrofia psíquica.

A REP e o desequilíbrio psíquico


A partir do conjunto dos constituintes psíquicos — o sentimento, o caráter, a auto-estima e a personalidade —, a REP define o desequilíbrio psíquico como o desajuste entre esses componentes, que dificulta o desenvolvimento das tendências básicas de um indivíduo normal e a sua consolidação psíquica. O ajuste e o entrosamento entre os componentes psíquicos é necessário, pois propicia melhores condições para a obtenção do equilíbrio do homem interior. O indivíduo psiquicamente desequilibrado é potencialmente uma séria agressão à sociedade. O equilíbrio ou desequilíbrio na relação entre os componentes psíquicos e o pneuma é que irá determinar o tipo de relacionamento que o indivíduo terá com o seu meio social.

A REP e a atrofia psíquica


Atrofia da psique, encarceramento psíquico, encarceramento da personalidade: esses e outros nomes caracterizam uma grave forma de enfermidade psíquica que pode atingir o homem e causar uma grande variedade de distúrbios de comportamento. A pressão emocional sobre a psique acarreta sérios danos à estrutura psíquica do indivíduo. Os sentidos e saídas do pneuma não cessam de fluir, e, havendo falta de administração do ser interior, as complicações facilmente surgem. Um detalhe importante que não pode ser esquecido é que a psique humana possui ânsia de ser sustentada e nutrida por valores (ou ciências) de vida, e, havendo um desconhecimento do indivíduo sobre a diferença entre ciência de vida e ciência de morte, uma imensa pressão emocional agirá sobre a sua mente, causando estragos consideráveis.


A psique normal e a consolidada

É a psique que encontramos numa criança ao nascer e que, apesar da inevitável agressão emocional e de momentos e graus variados de desequilíbrio emocional, persistirá numa tendência de consolidação por toda a sua vida. O sentido fisiológico da mente humana é seguir numa tendência de crescimento e fortalecimento.

PSIQUE

NORMAL


Psique consolidada

Quando plantamos uma árvore, certamente aguardamos que haja alguma forma de crescimento. Quando uma ave aninha e cuida de seus ovos, ela instintivamente também aguarda algum resultado em forma de crescimento. Nesses dois exemplos, vemos um estádio inicial que, depois de sujeito a vários fatores, resulta em outro, mais apurado. A psique humana, da mesma forma, no seu estádio inicial, possui uma tendência básica para o desenvolvimento e a consolidação. A criança, ao nascer com a sua psique normal, relaciona-se com indivíduos, com o meio ambiente e com objetos. E, no desenvolver da idade, com o crescimento, o seu relacionamento com o mundo afetivo produz nela efeitos psíquicos. Se o desenvolvimento psíquico for satisfatório, haverá adaptação social do indivíduo consigo mesmo e com o seu meio ambiente. Se, porém, o desenvolvimento psíquico for insatisfatório, ele tenderá à fragilidade psíquica, podendo resultar daí um desajuste social.

A psique humana, em seu viver diário, sempre se defrontará com agressões emocionais, que poderão ajudá-la, no processo de crescimento, a aceitar a experiência correta ou a rejeitar a experiência indevida.

A recuperação psíquica e/ou atrófica

É a recuperação de um indivíduo, após um processo de desequilíbrio ou atrofia psíquica, em direção ao fortalecimento e à consolidação da psique. Esse processo é possível quando o indivíduo agredido e desestabilizado psiquicamente reencontra o caminho para o seu desenvolvimento, recuperação e crescimento psíquico. Isso ocorre quando ele identifica e reconhece o poder lesivo das emoções insatisfatórias sobre a sua estrutura afetiva e passa a relacionar-se com as emoções satisfatórias e seus benefícios.




PSIQUE CONSOLIDADA

Parte da humanidade, ao passar por alguns dos estádios acima, reencontram o caminho para a consolidação e fortalecimento de sua estrutura psíquica. Um aspecto importante a ressaltar é que todo indivíduo sofre alguma forma de agressão psíquica, devido à própria natureza humana que habita o pneuma e também pelo fato de todo o nosso relacionamento diário ser de característica afetiva nos dois sentidos, isto é, recebemos e devolvemos afetividade. Nossa interação e relação com o mundo é 100% afetiva, nunca será neutra.

A falta de conhecimento, o despreparo emocional, a formação recebida, a educação, o meio ambiente e social e muitos outros fatores constroem no indivíduo uma estrutura psíquica capaz de interagir satisfatória ou insatisfatoriamente com as emoções. A agressão psíquica é parte integrante do dia-a-dia e presente em qualquer nível ou estrutura social. Mas daí a alguém ser ferido ou lesado psiquicamente é outra história. Agressão com certeza não é a mesma coisa que lesão, no mundo emocional. Nossa simbiose com o mundo é totalmente afetiva: recebemos e devolvemos afetividade, como já foi dito, porém receber palavras de morte não implica necessariamente devolver palavras de morte ou sofrer os seus efeitos.

Distúrbios de comportamento

Dentre as características surgidas no desequilíbrio emocional, no desequilíbrio psíquico e na atrofia psíquica, a principal é a dissociação do comportamento humano ou o comportamento dissociativo, que surge quando se tenta resgatar valores e caminhos capazes de permitir algum crescimento para a estrutura psíquica. A REP apresenta o comportamento dissociativo como distúrbios de comportamento.

As emoções agressivas — insatisfatórias ou doentias — recebem essa definição por agredirem os componentes psíquicos. Todos nós as experimentamos, e cabe ao indivíduo discernir e rejeitar ou aceitar determinada experiência afetiva. A desestabilização da mente humana produz comportamentos anormais dos mais variados tipos. E esses efeitos sobre a psique não são uma máscara utilizada e assumida esponta-neamente, como afirmam algumas linhas doutrinárias da psicologia moderna e ciências do comportamento humano. São na realidade a exteriorização de uma psique agredida, ou até mesmo aprisionada, que está fazendo o possível para reencontrar o seu real crescimento.

Se no decorrer de sua existência e de seu relacionamento com o meio social um indivíduo adquirir e mantiver um desequilíbrio emocional, um desequilíbrio psíquico ou uma atrofia psíquica, ele não conseguirá ser o que é e deseja, e o seu potencial psíquico estará limitado em todos os setores da vida. A REP define e apresenta esses distúrbios de comportamento como sendo uma perturbação da personalidade e uma dissociação do comportamento, pois o indivíduo está descaracterizado de sua real personalidade e privado de seu verdadeiro potencial.

O comportamento dissociativo é, sem sombra de dúvida, um mecanismo de defesa desenvolvido para preservar a estrutura psíquica. É um comportamento lesivo para a sociedade e para o indivíduo e, mais importante, é um comportamento que surge pelo desconhecimento das ciências de vida. Pois, assim como as ciências de vida se multiplicam, também as ciências de morte crescem e se diversificam, resultando em distúrbios cada vez mais graves e lesivos. E, com os psicólogos, psicanalistas e terapeutas em geral concordando com tudo o que os pacientes lhes apresentam e sabendo apenas dizer que o sexo evita neuroses, a situação tende a se agravar. E, continuando esses profissionais a não discernir o certo do errado, a tricotomia, as emoções em geral e os constituintes psíquicos, ao invés de curar, estão alimentando uma doença que produz cada vez mais sintomas, agravando o quadro inicial.



Os terapeutas modernos em geral possuem uma atitude totalmente descomprometida com qualquer parâmetro de normalidade. Um exemplo marcante, que demonstra o seu total desconhecimento da estrutura tripartida do ser humano, é um fundamento de morte muito divulgado pelos meios de comunicação, segundo o qual o homem e a mulher possuem dentro de si um homossexualismo latente, ou ainda que certos homens possuem dentro de si um ser feminino e algumas mulheres um ser masculino. E conseguem ir mais longe, afirmando que tais indivíduos necessitam aprender a conviver e trabalhar com essa realidade e que, se for preciso e tiverem vontade, podem relacionar-se tranqüilamente, pois tal comportamento não lhes causará dano algum.

Os distúrbios de comportamento em geral podem ser observados num indivíduo, num grupo de pessoas, numa comunidade ou até mesmo numa nação inteira (quando a agressão psíquica leva a uma adaptação cultural).

Tanto o desequilíbrio emocional quanto o psíquico geram inicialmente um distúrbio de comportamento mais brando ao compensar a agressão. Caso se torne mais freqüente e crônico, o desequilíbrio será mais grave, chegando à atrofia — um distúrbio leva a outro distúrbio. Mas esse parâmetro de gravidade é extremamente intangível para delimitar padrões, pois as suas extensões e profundidades variam totalmente conforme os valores e fundamentos de cada indivíduo.

No diagrama acima, a parte irregular representa os distúrbios de comportamento desenvolvidos e assumidos pelo ser humano na tentativa de um retorno ao caminho da consolidação psíquica, porém os distúrbios são facetas e comportamentos anormais que intensificam ainda mais a agressão psíquica. E, quando a psique se encontra num processo de desequilíbrio acentuado e crônico, o indivíduo não consegue desfrutar de um crescimento psíquico, porque a sua psique está aprisionada.

O desequilíbrio emocional, o desequilíbrio psíquico e atrofia psíquica produzem uma grande variedade de distúrbios comportamentais que, se não forem devidamente tratados e recuperados, podem levar o indivíduo a uma neurose, a uma psicose e até mesmo ao suicídio.

Sintomas

Os indivíduos atingidos em sua estrutura tricotômica por emoções insatisfatórias podem apresentar um quadro com determinadas características, os chamados sintomas, tais como: insônia, anorexia, constipação intestinal, alterações no desempenho sexual, gastrite, alucinações audiovisuais, irritabilidade, enxaqueca, alteração da pressão arterial, sonolência, angústia, ansiedade, depressão, dor abdominal, taquicardia, taquipnéia, dor no peito, sudorese, calafrios, desmaios, astenia, tremores, rubor, palidez etc.

O indivíduo agredido em sua estrutura tricotômica, ao permitir que uma verbalização de morte seja desarquivada e aja de contínuo sobre a estrutura tricotômica, faz com que seja gerada uma grande variedade de distúrbios de comportamento, lesivos a ele próprio e à comunidade. Exemplos: concentração e confiança excessiva no soma, consumidor compulsivo, isolamento, retração, relacionamento embaraçoso, falta de controle próprio, crises de raiva e agressão infundadas, polifagia (apetite desenfreado), deslealdade, impiedade, comportamento anti-social ou não socializado, alcoolismo, tabagismo, egoísmo, incapacidade crônica de enfrentar as exigências comuns da vida, agressividade, dependência química, sexualização das relações, fadiga, falar excessivo, descontrolado e inconveniente, atitude fantasiosa e ilusória (o mentiroso), necrofagia, hematofagia e antropofagia, avareza, fanatismo, anorexia nervosa (falta de apetite), comportamento egocêntrico, pessimismo e otimismo incontidos, cleptomania, desvios sexuais ou sexopatia (homossexualidade, pedofilia, exibicionismo, fetichismo, travestismo, sadismo, masoquismo etc).

São também distúrbios de comportamento: apetite e desejo de ingestão de material atípico (barro, terra, gelo, pedras, metais, madeiras), timidez, intenso temor irracional de objetos e situações, estados mentais perturbadores do tipo fuga, amnésia e concentração excessiva, pânico, doença de Tabis, comportamento irreal e alienado, preocupações mórbidas com processos orgânicos e doenças seguidas de múltiplas queixas físicas, astenia crônica, neuroses, psicoses. Fazem parte desse grupo os homicidas, os estupradores, os pichadores, os assassinos em série etc.

Doença de Tabis

É o lento, porém progressivo estado de evolução dos distúrbios de comportamento em relação à sua gravidade. Ocorre quando a mente humana, por não solucionar um determinado distúrbio, se aprofunda em outros distúrbios, mais graves, pneuma adentro. Pode também ser definida como um processo de aprisionamento da mente humana pelo seu próprio pneuma.

Distúrbios sexuais

Já aprendemos que não há sexualidade no pneuma nem na mente, que a sexualidade é exclusiva do corpo humano.

Portanto, uma decisão grave, como a cirurgia para mudança de sexo, é uma séria mutilação do corpo humano, mas também da estrutura psíquica, pois, com ou sem cirurgia, o corpo humano sempre trabalhará em função de seus cromossomos (XX ou XY), e aí, com certeza, nenhum bisturi poderá chegar. Após ser submetido à cirurgia para mudança de sexo, o indivíduo aprisionado afetivamente experimenta o completo desabamento de seu ser interior, e ficará impossibilitado de manter uma saudável conexão tricotômica.

O homossexualismo é uma sexopatia, um comportamento anormal e agressivo à estrutura tricotômica. Nas sexopatias, e principalmente no homossexualismo, está evidente o irracional que habita o pneuma, encontrando ocasião para a sua manifestação e ilusão psíquica. Prova disso é que, se colocássemos todos os homossexuais em um local isolado — numa ilha deserta, por exemplo —, em alguns anos todos estariam extintos, pois eles próprios, como agrupamento social, não conseguiriam continuar a espécie, já que são contra o sexo normal e fisiológico.

Angústia, ansiedade e depressão

A pressão emocional indevida, quando não é corretamente administrada, resulta em uma sintomatologia característica e bastante incômoda, conhecida como angústia, ansiedade e depressão. O desarquivamento de valores de morte, a inabilidade ou imaturidade emocional, a desestruturação afetiva e psíquica e a desorganização social, entre outros fatores, ao gerarem o comportamento dissociativo, passam a produzir esses sintomas, que são companheiros assíduos de uma vida emocional e afetiva desestruturada.

A ansiedade é um estado caracterizado por uma sensação subjetiva de temor e apreensão, em geral com um conteúdo definido (idéia, pessoa ou objeto acerca do qual a pessoa está ansiosa) e associado com acompanhamentos fisiológicos: sensação de falta de ar, palpitação, inquietude, compulsão para comer ou perda do apetite, dor no peito, tremor, suor, rubor e outros.

A angústia é um desconforto psíquico acompanhado de agitação ou temor, mediante uma situação real ou imaginária, que pode ser definido junto com a ansiedade e também associado com os acompanhamentos fisiológicos desta.

A depressão é a sensação acentuada de desconforto que atua sobre os componentes psíquicos, principalmente o sentimento e a auto-estima. Também pode causar alterações no desempenho fisiológico.

A angústia, a ansiedade e a depressão, sintomas decorrentes de uma pressão emocional insatisfatória, compõem uma tríade de efeitos bastante lesivos que, apesar das cifras estatísticas gigantescas, podem ser devidamente reparados. E, tal como os distúrbios de comportamento, podem ser substituídos por um comportamento normal, que resultará em efeitos satisfatórios para toda a estrutura tricotômica.

Identifico esses sintomas como conseqüências de privações emocionais satisfatórias, às quais o ser humano está sujeito em determinadas fases da vida. A ausência de valores de vida, a pressão de valores de morte, a desorganização dos territórios afetivos e o descontrole do pneuma sempre estarão acompanhados desses sintomas característicos.

Temos hoje, no mercado farmacêutico, diversos medicamentos para essas situações, todavia é necessário restabelecer o equilíbrio interior com parâmetros satisfatórios, pois os medicamentos atuam apenas no componente somático. É o que veremos no capítulo 7.

Perfil psicológico

Todos os distúrbios, do mais simples e mais brando ao mais agressivo e lesivo, podem ser traçados dentro de determinados padrões comportamentais, que variam numa escala de gravidade e enquadram o indivíduo em um determinado perfil, denominado psicológico. Isso quer dizer que determinados distúrbios possuem um perfil e uma característica de maior e de menor incidência e podem ser enquadrados segundo os parâmetros citados a seguir.

Todo indivíduo possui um perfil psicológico, que, na análise e verificação de incidência dos distúrbios de comportamento, pode ser traçado em cima de padrões preestabelecidos. Os principais pontos para uma análise de perfil comportamental são os seguintes:






artigo

Portal Psique- Revolução Emocional Psiquica

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Transtorno bipolar/ Disturbio bipolar


Me perguntaram um dia o que é o disturbio bipolar. Respondi que iria fazer uma matéria sobre o tema, pesquisando de forma a dar uma explicação simples e ao mesmo tempo cientifica acabei encontrando este artigo. Espero que ajude...

Distúrbio bipolar:

Distúrbio de temperamento em que períodos de mania e depressão se alternam, às vezes com períodos de humor normal entre eles.

Distúrbios de temperamento:
•A maioria das pessoas apresenta ampla variação emocional, mas em algumas pessoas com distúrbios de temperamento, essa variação é bastante restrita.
•Elas parecem estar presas a um ou outro extremo do espectro emocional, ou podem alternar períodos de mania e de depressão.
•Alterações no humor ou no estado emocional prolongado.
–Depressão
–Mania
–Distúrbio bipolar


Depressão:
•Distúrbio de temperamento caracterizado por sentimentos esmagadores de tristeza.
•Falta de interesse em atividades.
•Às vezes, sentimentos intensos de inutilidade e culpa.


O DSM-IV distingue entre duas formas de depressão clínica.
–O distúrbio depressivo maior é um episódio de tristeza intensa que pode durar vários meses.
–A distimia envolve uma tristeza menos intensa, mas persiste com pouco alívio por um período de dois anos ou mais.


Mania:
•Distúrbio de temperamento caracterizado por estados de euforia:
–Extrema atividade física.
–São excessivamente falantes.
–Distraem-se facilmente.
–Às vezes, os maníacos se sentem grandiosos.

Causas dos distúrbios de temperamento:
A maioria dos psicólogos acredita que os distúrbios de temperamento resultam de uma combinação de:
–Fatores biológicos.
–Fatores psicológicos.
–Fatores sociais.


Fatores biológicos:

•A genética parece desempenhar um papel importante no desenvolvimento dos distúrbios de temperamento.
•A evidência mais forte do papel da genética vem do estudo de gêmeos.
•Certos desequilíbrios químicos no cérebro têm sido relacionados aos distúrbios de temperamento.


Fatores psicológicos:
•Distorções cognitivas podem levar ao desenvolvimento de distúrbios de temperamento.
•Distorções cognitivas:
–Resposta ilógica e não-adaptativa a eventos ocorridos durante a infância e que leva a sentimentos de incompetência e de invalidez; é reativada sempre que surge uma situação semelhante aos eventos originais.


Tipos de pensamento ilógico:

•Inferência arbitrária
•Abstração seletiva
•Supergeneralização
•Ampliação e minimização


Fatores sociais:
•Dificuldades em relações interpessoais podem levar a distúrbios de temperamento.
•A ligação entre depressão e relações problemáticas pode explicar o fato pelo qual as mulheres tendem a sofrer mais de depressão – as mulheres tendem a ser mais orientadas pelos relacionamentos do que os homens.



Carbonato de lítio:
•O lítio é um sal natural que é usado no tratamento do distúrbio bipolar.
•O lítio ajuda a equilibrar as oscilações de humor entre níveis elevados de alegria e de depressão.


Copyright © 2007 Reginaldo do Carmo Aguiar. Todos os direitos reservados.

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Reginaldo do Carmo Aguiar é psicólogo clínico comportamental no Instituto de Terapia de Contingências de Reforçamento de Campinas-SP e estudioso do Comportamento e Neurociências. Formou-se na Universidade Federal de Uberlândia. E está se especializando em Terapia comportamental no ITCR que é uma das melhores especializações desta área no Brasil. Endereço: Rua Josefina Sarmento, 387-395 Cambuí - Campinas -SP.
Email: psicopoesia@yahoo.com.br.
Blog: http://www.psicopoesia.blogspot.com/.