quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

O universo das baladas proibidas



ATENÇÃO... 
O universo das baladas proibidas

Fico chocado com certas atitudes... Creio que ser jovem não significa buscar experiências que possam a vim a comprometer o seu futuro... Um desastre previsto... Sei que o jovem gosta ser radical, quer ser diferente. É querer sempre a atenção da turma e buscar a aceitação do grupo... Mas será que é necessário submeter se a tanto...
Fico mas abismado com a atitude dos pais, que deixam seus filhos entregues ao mundo, fugindo a obrigação real de protege los... Alguns são mimados ao extremo onde até mesmo os seus erros são encobertos pelos pais, que passam a mão e fingem que nada está acontecendo... Gostaria de chamar a atenção, a você minha amiga, meu amigo que é pai ou é jovem também, para esta reportagem que achei que mostra bem o que esta acontecendo  ... Talvez do seu lado ou na festinha ou balada, onde seu ou sua filha(o) esteja frequantando...



Deixe comentarios no blog...  Um grande abraço  P.C

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Petróleo





PETROLEO


















Existem vários produtos que são derivados pelo petróleo, como a gasolina (que todo mundo conhece), parafina, gás natural, querosene, solventes e outros tipos de produtos. O primeiro poço de petróleo que foi descoberto nos Estados Unidos – Pensilvânia – no ano de 1859. Ele foi encontrado em uma região de pequena profundidade (21m). Ao contrário das escavações de hoje, que ultrapassam os 6.000 metros. O maior produtor e consumidor mundial são os Estados Unidos; por esta razão, necessitam importar cada vez mais.Os países que possuem maior número de poços de petróleo estão localizados no Oriente Médio, e, por sua vez, são os maiores exportadores mundiais. Os Estados Unidos da América, Rússia, Irã, Arábia Saudita, Venezuela, Kuwait, Líbia, Iraque, Nigéria e Canadá, são considerados um dos maiores produtores mundiais.
Aqui no Brasil a primeira soldagem que teve foi em São Paulo, que foi feita por Eugênio Ferreira de Camargo entre 1892-1896. Quando ele fez a primeira perfuração na profundidade de 488 metros; contudo, o poço jorrou somente água sulfurosa. Foi somente no ano de 1939 que foi descoberto o óleo de Lobato na Bahia. A Petrobras foi criada, em 1954, com o objetivo de monopolizar a exploração do petróleo no Brasil. A partir daí muitos poços foram perfurados. Atualmente, a Petrobras está entre as maiores empresas petrolíferas do mundo. O petróleo é uma das principais commodities minerais produzidas pelo Brasil.
A cotação do petróleo alcançou nesta terça-feira, no início das negociações na Europa, os menores níveis desde 2005, em um mercado preocupado com a redução do consumo.
A descoberta de petróleo na região do pré-sal nas bacias do Sul e Sudeste do Brasil representa um marco na história da Petrobras. A avaliação do potencial petrolífero desta área indica volumes de óleo e gás que, se confirmados, elevarão significativamente as reservas da Companhia, colocando-a no grupo de empresas e países com grandes reservas de petróleo.


Existem muitos tipos de petróleo:


Petróleo Brent: que foi produzido na região do Mar do Norte.


Petróleo Light: petróleo leve, sem impurezas, que já passou pelo sistema de refino.

Petróleo Naftênico: petróleo com grande quantidade de hidrocarbonetos naftênicos.


Petróleo Parafínico: petróleo com grande concentração de hidrocarnonetos parafínicos.


Petróleo Aromático: com grande concentração de hidrocarbonetos aromáticos.


Todos se queixam dos altos preços do petróleo, mas na realidade não reflete os custos ambientais e ainda é insuficiente para promover as mudanças necessárias para um futuro menos catastrófico da humanidade, alertam especialistas. A alta “brutal e rápida” do preço do petróleo nos últimos anos não gerou mudanças que apontem para uma indispensável “regulamentação” do sistema econômico global, mas para uma “adaptação” no sentido de manter o status quo, segundo Gilberto Dupas, coordenador do Grupo de Análise da Conjuntura Internacional da Universidade de São Paulo.


A demanda por petróleo continuará crescendo pela “disseminação do padrão de consumo ocidental, especialmente na China e índia”, e pelo barateamento dos automóveis, cuja indústria prevê que “somente sobreviverão as indústrias globais que os produzirem a US$ 2.500, acentuando a opção pelo transporte individual”, disse Dupas à IPS. Além do novo nível da demanda por alimentos e energia no mundo, a lógica do capital sempre promove “mais destruição criativa”, com equipamentos e produtos se convertendo descartáveis em “ciclos tecnológicos cada dia mais curtos” e em uma contínua renovação, que exige mais energia e matéria-prima, acrescentou.
O “único sintoma” do impacto petrolífero é a inflação generalizada, mais evidente no caso dos alimentos, refletindo a “dependência sistêmica do petróleo”, sem que a crise seja suficientemente profunda para promover uma revisão da lógica, disse Dupas, também presidente do Instituto de Estudos Econômicos e Internacionais (IEEI). “A resistência do sistema é muito forte”, conclui o autor do livro “O mito do progresso”, no qual analisa os que determinam os rumos do avanço no setor e seus custos ambientais e sociais. Em sua opinião, está em jogo a capacidade do sistema econômico global de reconhecer sua crise e se auto-regulamentar diante de um aprofundamento da crise, complicada pelo aquecimento da Terra.
Os aumentos dos preços do petróleo, cobre e aço fazem parte de um fenômeno novo que deve perdurar, segundo Fernando Cardim de Carvalho, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Antes, os países em rápido crescimento econômico, como os chamados quatro tigres asiáticos (Hong Kong, Cingapura, Coréia do Sul e Taiwan), se industrializavam com base na mão-de-obra barata “que acabava” quando se chegava a um certo nível de desenvolvimento importante. Com isso seus cidadãos conseguiam acesso social e dessa forma o processo se estabilizava. Mas isso já não acontece dessa maneira.
A China, com 1,3 bilhão de habitantes, representa uma “força estrutural, uma demanda em crescimento sem freio à vista”. é que sempre há “novas chinas” para repetir ou manter o processo, “modernas e subdesenvolvidas ao mesmo tempo”. é algo “sem precedentes, que torna inútil a história” para fazer comparações, destacou Cardim à IPS. Assim, a China continuará competitiva na indústria têxtil, enquanto antes este era um setor que emigrava para países mais pobres e de salários menores, acrescentou o economista.
Brasil, Argentina e Chile vivem de suas exportações para a China, cuja demanda por cobre e outras matérias-primas tende a continuar crescendo por tempo indefinido, com persistência dos preços elevados. Com uma demanda crescente assegurada, a alta do valor do petróleo não pode ser confundida com as chamadas “bolhas” especulativas, que seriam desfeitas com a alta dos juros, disse Cardim. Mas os altos preços podem produzir uma recessão no curto prazo, alentando a substituição por outras fontes energéticas no longo prazo, previu.
De fato, os preços do petróleo sobem de maneira sustentada desde 2003, ao contrário dos “choques” anteriores de 1973 e 1979, de altas fortes, mas concentradas em pouco tempo, seguidas da estabilização ou mesmo do retrocesso menos de um ano depois. Com o transporte caro, assim como a energia em geral e os alimentos, a economia mundial tende a sofrer mudanças pelo menos setoriais, favorecendo a industrialização local de matérias-primas, avaliou Giuseppe Bacóccoli, especialista em petróleo do programa de pós-graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
O Brasil é um dos países que se beneficiará com esta situação por dispor de muitas matérias-primas e fontes de energia, incluindo as novas jazidas de petróleo descobertas a grande profundidade em sua zona marítima de exclusão, que logo o converterá em exortador desse combustível, afirmou. Em 1973 e 1979, o Brasil foi o mais atingido pelo súbito aumento dos preços nos mercados internacionais do petróleo, devido à sua grande dependência externa, fato que levou à iniciativa pioneira de um amplo programa de produção de etanol a partir da cana-de-açúcar, para substituir a gasolina cara.mas, aproveitar essa oportunidade exige “força de trabalho formada”, preparada para o trabalho coletivo e o uso de tecnologias, além de matérias-primas e energia barata, fatores que favorecem o Brasil, mas não a áfrica, lembrou Cardim. A áfrica também sofre outro obstáculo que é a escassez de minério de ferro, acrescentou Dupas.
No curto prazo os altos preços do petróleo não irão alterar o sistema, mas conduzem a uma recessão econômica mundial, afirmou Cardim. No longo prazo, perdurando a alta e se confirmando que a produção mundial de petróleo chegou ao seu limite, a substituição por outras fontes energéticas produziriam uma “nova revolução industrial”, acrescentou. A grande esperança de energia abundante e não contaminante, o hidrogênio, somente será viável economicamente por volta de 2020, previu Bacóccoli.
(Envolverde/IPS)Todos se queixam dos altos preços do petróleo, mas na realidade não reflete os custos ambientais e ainda é insuficiente para promover as mudanças necessárias para um futuro menos catastrófico da humanidade, alertam especialistas. A alta “brutal e rápida” do preço do petróleo nos últimos anos não gerou mudanças que apontem para uma indispensável “regulamentação” do sistema econômico global, mas para uma “adaptação” no sentido de manter o status quo, segundo Gilberto Dupas, coordenador do Grupo de Análise da Conjuntura Internacional da Universidade de São Paulo.
A demanda por petróleo continuará crescendo pela “disseminação do padrão de consumo ocidental, especialmente na China e índia”, e pelo barateamento dos automóveis, cuja indústria prevê que “somente sobreviverão as indústrias globais que os produzirem a US$ 2.500, acentuando a opção pelo transporte individual”, disse Dupas à IPS. Além do novo nível da demanda por alimentos e energia no mundo, a lógica do capital sempre promove “mais destruição criativa”, com equipamentos e produtos se convertendo descartáveis em “ciclos tecnológicos cada dia mais curtos” e em uma contínua renovação, que exige mais energia e matéria-prima, acrescentou.
O “único sintoma” do impacto petrolífero é a inflação generalizada, mais evidente no caso dos alimentos, refletindo a “dependência sistêmica do petróleo”, sem que a crise seja suficientemente profunda para promover uma revisão da lógica, disse Dupas, também presidente do Instituto de Estudos Econômicos e Internacionais (IEEI). “A resistência do sistema é muito forte”, conclui o autor do livro “O mito do progresso”, no qual analisa os que determinam os rumos do avanço no setor e seus custos ambientais e sociais. Em sua opinião, está em jogo a capacidade do sistema econômico global de reconhecer sua crise e se auto-regulamentar diante de um aprofundamento da crise, complicada pelo aquecimento da Terra.
Os aumentos dos preços do petróleo, cobre e aço fazem parte de um fenômeno novo que deve perdurar, segundo Fernando Cardim de Carvalho, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Antes, os países em rápido crescimento econômico, como os chamados quatro tigres asiáticos (Hong Kong, Cingapura, Coréia do Sul e Taiwan), se industrializavam com base na mão-de-obra barata “que acabava” quando se chegava a um certo nível de desenvolvimento importante. Com isso seus cidadãos conseguiam acesso social e dessa forma o processo se estabilizava. Mas isso já não acontece dessa maneira.
A China, com 1,3 bilhão de habitantes, representa uma “força estrutural, uma demanda em crescimento sem freio à vista”. é que sempre há “novas chinas” para repetir ou manter o processo, “modernas e subdesenvolvidas ao mesmo tempo”. é algo “sem precedentes, que torna inútil a história” para fazer comparações, destacou Cardim à IPS. Assim, a China continuará competitiva na indústria têxtil, enquanto antes este era um setor que emigrava para países mais pobres e de salários menores, acrescentou o economista.
Brasil, Argentina e Chile vivem de suas exportações para a China, cuja demanda por cobre e outras matérias-primas tende a continuar crescendo por tempo indefinido, com persistência dos preços elevados. Com uma demanda crescente assegurada, a alta do valor do petróleo não pode ser confundida com as chamadas “bolhas” especulativas, que seriam desfeitas com a alta dos juros, disse Cardim. Mas os altos preços podem produzir uma recessão no curto prazo, alentando a substituição por outras fontes energéticas no longo prazo, previu.
De fato, os preços do petróleo sobem de maneira sustentada desde 2003, ao contrário dos “choques” anteriores de 1973 e 1979, de altas fortes, mas concentradas em pouco tempo, seguidas da estabilização ou mesmo do retrocesso menos de um ano depois. Com o transporte caro, assim como a energia em geral e os alimentos, a economia mundial tende a sofrer mudanças pelo menos setoriais, favorecendo a industrialização local de matérias-primas, avaliou Giuseppe Bacóccoli, especialista em petróleo do programa de pós-graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
O Brasil é um dos países que se beneficiará com esta situação por dispor de muitas matérias-primas e fontes de energia, incluindo as novas jazidas de petróleo descobertas a grande profundidade em sua zona marítima de exclusão, que logo o converterá em exortador desse combustível, afirmou. Em 1973 e 1979, o Brasil foi o mais atingido pelo súbito aumento dos preços nos mercados internacionais do petróleo, devido à sua grande dependência externa, fato que levou à iniciativa pioneira de um amplo programa de produção de etanol a partir da cana-de-açúcar, para substituir a gasolina cara.mas, aproveitar essa oportunidade exige “força de trabalho formada”, preparada para o trabalho coletivo e o uso de tecnologias, além de matérias-primas e energia barata, fatores que favorecem o Brasil, mas não a áfrica, lembrou Cardim. A áfrica também sofre outro obstáculo que é a escassez de minério de ferro, acrescentou Dupas.
No curto prazo os altos preços do petróleo não irão alterar o sistema, mas conduzem a uma recessão econômica mundial, afirmou Cardim. No longo prazo, perdurando a alta e se confirmando que a produção mundial de petróleo chegou ao seu limite, a substituição por outras fontes energéticas produziriam uma “nova revolução industrial”, acrescentou. A grande esperança de energia abundante e não contaminante, o hidrogênio, somente será viável economicamente por volta de 2020, previu Bacóccoli.





(Envolverde/IPS)


domingo, 5 de julho de 2009

AGRADECIMENTO AOS ANJOS...



ANJOS EXISTEM...
Bem!!! Gente eu gostaria de fazer um agradecimento à pessoas muito especiais que surgiram em um momento a qual eu estava precisando muito... Algumas pessoas não acreditam em anjos, talvez eu também tenha sido uma delas, mas uma coisa que nunca irei negar são EVIDÊNCIAS... Deixe eu explicar na ultima sexta feira dia 03 de julho, tentaram roubar o meu carro atrás da escola Matarazzo onde leciono a matéria de Biologia no “ Jardim Mutinga “em Osasco, não conseguindo levaram a bateria do veículo. Fiquei então ali sem nenhuma condição de conseguir Socorro, pois pedi a tantos e muitos não negaram assim diretamente, mas deram pouca importância ao caso. Neste momento que apareceu um dos alunos buscando me ajudar, logo após chegou um outro e depois a minha coordenadora, que emprestou a bateria de seu carro a mim, conseguimos fazer o carro funcionar e trouxemos ele até a porta do estacionamento uma vez que já tínhamos tentado fazê-lo pegar e não tinha dado certo e ele tinha se distanciado da escola... Assim aconteceu que logo após ter sido ajudado, tentei levar o carro até minha casa, mas já no meio do percurso o carro morreu e assim fiquei já quase 1:30 da madrugada na rua, foi quando um dos alunos se aproximou de moto, dizendo que estava me procurando, demonstrando uma preocupação que ficou em minha memória, pediu para que eu ficasse ali e logo após alguns minutos retornou com um outro colega na garupa e uma bateria a qual emprestou... e assim consegui ir para casa... cheguei as 2:30 da manhã... Assim sendo não pude deixar de lembrar estes anjos em especial aos meus dois alunos a qual me socorreram quando eu mais precisei. THIAGO e RICARDO vocês são meus amigos e estarei aqui para ajuda- los sempre que for possível, pois o pagamento pelo que fizeram por mim Somente uma pessoa pode lês pagar... Ofereço este Vídeos a vocês e a todos os demais anjos que me ajudaram...

MEU DEUS... AGRADEÇO POR TE-LOS ENVIADO E A TUDO QUE TEM ME FEITO... Ainda estou aprendendo a ter fé Senhor... Acredito em sua existência...



Quer saber mais?
http://arcanjo_rafael.zip.net/

domingo, 7 de junho de 2009

INFLUÊNCIA DOS PAIS...

QUEM É VOCÊ...?

UMA VEZ ME PERGUNTARAM..._ QUEM É VOCÊ? eu não le conheço? Quem é você CIRO?
Eu repondi quem eu era, _Sou pai, sou um Biomédico,um biologo, um cientista que trabalha na Educação e na Saúde com uma filosofia bem propria de personalidade forte onde poucas vezes, pensava, creio eu,que tinha sido influênciado por alguém...
Até resolver escrever este artigo...É muito engraçado como as coisas mudam de figura quando você resolve parar tudo e pensar de verdade no que esta acontecendo ao seu redor, começamos a observar coisas que jamais pensamos que estive-se acontecendo... Já o motivo do porque isto acontece!!?? Bem!! Aquela pergunta que nunca se cala, até onde o comportamento de nossos pais nos influenciam... em nossos habitos comportamentais... e as vezes até mesmo nas verdades e mentiras que acreditamos ser verdadeiras. Será o quê, queremos para nossa vida, seja realmente nossa vontade ou algo observado ou mesmo, muito das vezes comentado por nossos pais e devido a admiração que temos por eles, venhamos a pensar que é o que queremos ou o que desejamos para a nossa VIDA. Afinal de contas, quem deve viver a nossa vida? Nos ou nossos pais que por muito das vezes por não terem a oportunidade ou mesmo frustados por jamais ter alcançado o que temos e o que estamos prestes a nos tornar...Espero que gostem do VIDEO e passe a mensagem para frente...Um abraço P.C


terça-feira, 12 de maio de 2009

Este é o VIDEO para a realização do Trab.Ciências

Oi!! Pessoal, espero que gostem e aprendem bastante sobre o que esta acontecendo com a nossa Floresta amazonica. Reflitam sobre o video e bom trabalho a todos vocêis aí do E.E JULHA LOPES_ Prof Cicero...

terça-feira, 17 de março de 2009

Cadeias Alimentares

Por Dentro das Cadeias Alimentares
As espécies que vivem em um mesmo ambiente estão ligadas entre si, como elos de uma grande corrente. O motivo que as une é o alimento: uns servem de alimento aos outros, transferindo-lhes a matéria que forma seus corpos e a energia que acumulam para realizar as suas funções vitais.

O primeiro elo dessa ’cadeia alimentar’ é formado pelos vegetais, que usam a luz do sol, na fotossíntese, para produzir energia. Por conta de serem os primeiros a receber a energia do sol - a única fonte externa de energia em nosso planeta - e a transformá-la, os vegetais são chamados de produtores. Os elos seguintes da cadeia alimentar são formados pelos consumidores - seres vivos que, incapazes de produzir o próprio alimento, conseguem-no comendo outros seres vivos.

Existe uma ordem entre os consumidores: os consumidores primários, ou de primeira ordem, são os que se alimentam dos produtores; os secundários, ou de segunda ordem, alimentam-se de consumidores primários e os terciários... Bem, essa cadeia pode ter muitos elos de consumidores, dependendo da riqueza de espécies que convivem no mesmo ambiente. Há ambientes tão diversificados que as cadeias alimentares acabam se tornando complexas teias alimentares.

Nas cadeias alimentares, além dos produtores e consumidores, há também o importante elo dos decompositores, seres que se alimentam de cadáveres. São eles os seres vivos capazes de degradar substâncias orgânicas, tornando-as disponíveis para serem assimiladas pelos produtores. Com eles, a cadeia alimentar é realimentada e pode perpetuar-se.

Matéria e energia passam de um elo a outro da cadeia alimentar: dos produtos aos consumidores e, destes, ao decompositores. Parte da energia é consumida em cada elo, pelas atividades que os seres vivos desenvolvem para sobreviver; aos últimos elos sobram parcelas cada vez menores de energia. Daí falarmos em fluxo de energia. No caso da matéria, falamos em ciclo da matéria, uma vez que não há perda ao longo do trajeto.


A teia da vida
Seres vivos que habitam a Terra estão todos interligados em uma grande rede
Existem na Terra milhões de espécies de seres vivos, cada uma desempenhando um papel único em relação ao todo. Toda essa "multidão" de seres vivos que os cientistas chamam de biosfera está comprimida em uma estreita faixa de terra, água e ar de cerca de um quilômetro de espessura e espalhada por cerca de meio bilhão de quilômetros quadrados de superfície.

Entre os seres vivos que habitam esse planeta, podemos encontrar os mais diversos tipos e variações. E - tal qual uma história sem fim - os cientistas tentam exaustivamente enquadrar e classificar essa imensa variedade de seres em grupos, para melhor estudá-los e entendê-los. Há desde pequenas bactérias até as grandes baleias; como há também desde os que produzem seu próprio alimento, como as plantas, até aqueles que dependem do alimento produzido pelos outros, como os animais. Não é à toa que se diz que a biodiversidade nesse planeta é imensa. Temos mesmo uma diversidade de formas de vida impressionante.

Mas temos também um problema: toda essa imensa variedade de seres vivos está interligada como uma imensa teia viva e depende da energia do sol que chega à superfície do nosso planeta. Para piorar nossa situação, há uma agravante: a energia do sol que chega é pequena - apenas cerca de 10% - e conforme vai sendo usada pelos seres vivos vai diminuindo. Vivemos, portanto, em constante ’luta’ em busca de energia e nossa forma de obtê-la é nos alimentarmos daqueles que a armazenam em seu organismo.

Quando chega à superfície da Terra, a energia é fixada pelos vegetais, através da fotossíntese. Depois, a energia passa para os insetos ou outros herbívoros que se alimentam das plantas; dos insetos, a energia vai para os camundongos ou outros carnívoros inferiores que se alimentam de herbívoros; dos camundongos, a energia passa para cobras, que deles se alimentam e, assim por diante, vai se formando uma cadeia alimentar - em que matéria e energia vão passando de ser vivo a ser vivo até chegarem aos carnívoros superiores, como as águias, os tigres e os tubarões brancos. Ocupando o ponto extremo da cadeia alimentar, essas espécies só são consumidas por parasitas - as bactérias e os fungos especializados em decompor cadáveres.

Parte da energia que chega a um ser vivo é gasta em suas atividades de sobrevivência - no crescimento e na reprodução, por exemplo. Portanto, para o nível seguinte da cadeia alimentar passará sempre menos energia do que entrou. É por isso que os carnívoros superiores, que ocupam posições terminais nas cadeias alimentares, estão sempre em risco de extinção. Para eles sobra sempre uma parcela pequena de energia disponível. Além disso, qualquer quebra na cadeia alimentar coloca sua posição em risco.

Fonte: cienciahoje.uol.com.br

Cadeias Alimentares
Cadeias alimentares: o que são?
A matéria está constantemente ciclando dentro de um ecossistema, ou dito de outra forma, o que os seres vivos retiram do ambiente, eles devolvem. Tem sido assim desde do início da existência da vida da terra, até os dias de hoje. Trata-se de um ciclo eterno.

Além da matéria, a energia também passa por todos os componentes de um ecossistema, só que, no entanto, enquanto a matéria circula, a energia flui, o que significa que a energia não retorna ao ecossistema como a matéria como iremos ver na próxima seção.

Como podemos notar, os ecossistemas possuem uma constante passagem de matéria e energia de um nível para outro até chegar nos decompositores, os quais reciclam parte da matéria total utilizada neste fluxo. A este percurso de matéria e energia que se inicia sempre por um produtor e termina em um decompositor, chamamos de cadeia alimentar.

Componentes de uma cadeia alimentar
Obrigatoriamente, para existir uma cadeia alimentar devem estar presentes os produtores e os decompositores. Entretanto não é isso o que acontece na realidade, pois outros componentes estão presentes.

Desta forma a melhor maneira de se estudar uma cadeia alimentar, é através do conhecimento dos seus componentes, ou seja, toda a parte viva (fatores bióticos) que a compõe. Os componentes de todas as cadeias de uma forma geral podem ser enquadrados dentro das seguintes categorias:

Produtores - são todos os seres que fabricam o seu próprio alimento, através da fotossíntese, sendo neste caso as plantas, sejam elas terrestres ou aquáticas;

Animais - os animais obtem sua energia e alimentos comendo plantas ou outros animais, pois não realizam fotossíntese, sendo, portanto incapazes de fabricarem seu próprio alimento.

Decompositores - apesar da sua importância, os decompositores nem sempre são muito fáceis de serem observados em um ecossistema, pois sendo a maioria formada por seres microscópicos, a constatação da sua presença não é uma tarefa tão fácil.

Detalhe de dois cogumelos na serrapilheira (camada de folhas em decomposição) no solo de uma floresta. Os cogumelos são um exemplo das centenas de fungos diferentes que atuam como decompositores

A cada grupo de organismos com necessidades alimentares semelhantes quanto à fonte principal de alimento, chamamos de nível trófico. Em cada nível, temos um grupo de organismo com as mesmas características alimentares; isto que dizer que consumidores primários somente alimentam-se de itens de origem vegetal; consumidores secundários, por sua vez, são carnívoros assim como os terciários. Cabe ressaltarmos, no entanto, que tanto os consumidores secundários quanto os terciários podem ocasionalmente, ou complementarmente, alimentar-se de vegetais, não sendo porém este, o seu principal item alimentar.

Em um ecossistema aquático, como uma lagoa por exemplo, poderíamos estabelecer a seguinte seqüência:

Tabela 1 - Ecossistema aquático:
FLORA PRODUTORES Composto pelas plantas da margem e do fundo da lagoa e por algas microscópicas, as quais são as maiores responsáveis pela oxigenação do ambiente aquático e terrestre; à esta categoria formada pelas algas microscópicas chamamos fitoplâncton.
FAUNA CONSUMIDORES PRIMÁRIOS Composto por pequenos animais flutuantes (chamados Zooplâncton), caramujos e peixes herbívoros, todos se alimentado diretamente dos vegetais.
CONSUMIDORES SECUNDÁRIOS São aqueles que alimentam-se do nível anterior, ou seja, peixes carnívoros, insetos, cágados, etc.,
CONSUMIDORES TERCIÁRIOS As aves aquáticas são o principal componente desta categoria, alimentando-se dos consumidores secundários.
DECOMPOSITORES Esta categoria não pertence nem a fauna e nem a flora, alimentando-se no entanto dos restos destes, e sendo composta por fungos e bactérias.

Já em um ecossistema terrestre, teríamos.

Tabela 2 - Ecossistema terrestre:
FLORA Produtores Formado por todos os componentes fotossintetizantes, os quais produzem seu próprio alimento (autótrofos) tais como gramíneas, ervas rasteiras, liquens, arbustos, trepadeiras e árvores;
FAUNA Consumidores primários São todos os herbívoros, que no caso dos ecossistemas terrestres tratam-se de insetos, roedores, aves e ruminantes;
Consumidores Secundários Alimentam-se diretamente dos consumidores primários (herbívoros). São formados principalmente por carnívoros de pequeno porte;
Consumidores terciários Tratam-se de consumidores de porte maior que alimentam-se dos consumidores secundários;
decompositores Aqui também como no caso dos ecossistemas aquáticos, esta categoria não pertence nem a fauna e nem a flora e sendo composta por fungos e bactérias.

Para um ambiente aquático, podemos exemplificar com a seguinte cadeia.



Por outro lado, se considerarmos um ecossistema terrestre, poderíamos exemplificar com a seguinte cadeia em um ambiente de floresta:



Exemplos de cadeia de maior complexidade (teias alimentares)

Podemos notar entretanto, que a cadeia alimentar não mostra o quão complexas são as relações tróficas em um ecossistema. Para isso utiliza-se o conceito de teia alimentar, o qual representa uma verdadeira situação encontrada em um ecossistema, ou seja, várias cadeias interligadas ocorrendo simultaneamente.

Os esquemas abaixo exemplificam melhor este conceito de teias alimentares:


Teia alimentar em ecossistema aquático


Teia alimentar em ecossistema terrestre

Fluxo de energia nos ecossistemas
A luz solar representa a fonte de energia externa sem a qual os ecossistemas não conseguem manter-se. A transformação (conversão) da energia luminosa para energia química, que é a única modalidade de energia utilizável pelas células de todos os componentes de um ecossistema, sejam eles produtores, consumidores ou decompositores, é feita através de um processo denominado fotossíntese. Portanto, a fotossíntese - seja realizada por vegetais ou por microorganismos - é o único processo de entrada de energia em um ecossistema.

Muitas vezes temos a impressão que a Terra recebe uma quantidade diária de luz, maior do que a que realmente precisa. De certa forma isto é verdade, uma vez que por maior que seja a eficiência nos ecossistemas, os mesmos conseguem aproveitar apenas uma pequena parte da energia radiante. Existem estimativas de que cerca de 34% da luz solar seja refletida por nuvens e poeiras; 19% seria absorvida por nuvens, ozônio e vapor de água. Do restante, ou seja 47%, que chega a superfície da terra boa parte ainda é refletida ou absorvida e transformada em calor, que pode ser responsável pela evaporação da água, no aquecimento do solo, condicionando desta forma os processos atmosféricos. A fotossíntese utiliza apenas uma pequena parcela (1 a 2%) da energia total que alcança a superfície total. É importante salientar, que os valores citados acima são valores médios e nãos específicos de alguma localidade. Assim, as proporções podem - embora não muito - variar de acordo com as diferentes regiões do País ou mesmo do Planeta.

Um aspecto importante para entendermos a transferência de energia dentro de um ecossistema é a compreensão da primeira lei fundamental da termodinâmica que diz: “A energia não pode ser criada nem destruída e sim transformada”. Como exemplo ilustrativo desta condição, pode-se citar a luz solar, a qual como fonte de energia, pode ser transformada em trabalho, calor ou alimento em função da atividade fotossintética; porém de forma alguma pode ser destruída ou criada.

Outro aspecto importante é o fato de que a quantidade de energia disponível diminui à medida que é transferida de um nível trófico para outro. Assim, nos exemplos dados anteriormente de cadeias alimentares, o gafanhoto obtém, ao comer as folhas da árvore, energia química; porém, esta energia é muito menor que a energia solar recebida pela planta. Esta perda nas transferências ocorrem sucessivamente até se chegar aos decompositores.

E por que isso ocorre? A explicação para este decréscimo energético de um nível trófico para outro, é o fato de cada organismo; necessitar grande parte da energia absorvida para a manutenção das suas atividades vitais, tais como divisão celular, movimento, reprodução, etc. O esquema a seguir mostra as proporções em biomassa, de um nível trófico para outro. Podemos notar que a medida que se passa de um nível trófico para o seguinte, diminuem o número de organismos e aumenta-se o tamanho de cada um (biomassa)

Relação entre número de organismos e tamanho corpóreo em cada nível trófico de uma cadeia alimentar
Veja mais no http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-cadeia-alimentar/cadeias-alimentares-2.php


Cadeias Alimentares
A matéria está constantemente ciclando dentro de um ecossistema, ou dito de outra forma, o que os seres vivos retiram do ambiente, eles devolvem. Tem sido assim desde do início da existência da vida da terra, até os dias de hoje.

Trata-se de um ciclo eterno. Além da matéria, a energia também passa por todos os componentes de um ecossistema, só que, no entanto, enquanto a matéria circula, a energia flui, o que significa que a energia não retorna ao ecossistema como a matéria como iremos ver na próxima seção.

Como podemos notar, os ecossistemas possuem uma constante passagem de matéria e energia de um nível para outro até chegar nos decompositores, os quais reciclam parte da matéria total utilizada neste fluxo. A este percurso de matéria e energia que se inicia sempre por um produtor e termina em um decompositor, chamamos de cadeia alimentar.

Obrigatoriamente, para existir uma cadeia alimentar devem estar presentes os produtores e os decompositores. Entretanto não é isso o que acontece na realidade, pois outros componentes estão presentes. Desta forma a melhor maneira de se estudar uma cadeia alimentar, é através do conhecimento dos seus componentes, ou seja, toda a parte viva (fatores bióticos) que a compõe. Os componentes de todas as cadeias de uma forma geral podem ser enquadrados dentro das seguintes categorias:

Produtores
São todos os seres que fabricam o seu próprio alimento, através da fotossíntese, sendo neste caso as plantas, sejam elas terrestres ou aquáticas;

Animais
Os animais obtem sua energia e alimentos comendo plantas ou outros animais, pois não realizam fotossíntese, sendo, portanto incapazes de fabricarem seu próprio alimento.

Decompositores
Apesar da sua importância, os decompositores nem sempre são muito fáceis de serem observados em um ecossistema, pois sendo a maioria formada por seres microscópicos, a constatação da supresença não é uma tarefa tão fácil.

A cada grupo de organismos com necessidades alimentares semelhantes quanto à fonte principal de alimento, chamamos de nível trófico. Em cada nível, temos um grupo de organismo com as mesmas características alimentares; isto que dizer que consumidores primários somente alimentam-se de itens de origem vegetal; consumidores secundários, por sua vez, são carnívoros assim como os terciários. Cabe ressaltarmos, no entanto, que tanto os consumidores secundários quanto os terciários podem ocasionalmente, ou complementarmente, alimentar-se de vegetais, não sendo porém este, o seu principal item alimentar.

Em um ecossistema aquático, como uma lagoa por exemplo, poderíamos estabelecer a seguinte seqüência:

Ecossistema aquático:
PRODUTORES
Composto pelas plantas da margem e do fundo da lagoa e por algas microscópicas, as quais são as maiores responsáveis pela oxigenação do ambiente aquático e terrestre; à esta categoria formada pelas algas microscópicas chamamos fitoplâncton.

CONSUMIDORES PRIMÁRIOS
Composto por pequenos animais flutuantes (chamados Zooplâncton), caramujos e peixes herbívoros, todos se alimentado diretamente dos vegetais.

CONSUMIDORES SECUNDÁRIOS
São aqueles que alimentam-se do nível anterior, ou seja, peixes carnívoros, insetos, cágados, etc.,

CONSUMIDORES TERCIÁRIOS
As aves aquáticas são o principal componente desta categoria, alimentando-se dos consumidores secundários.

DECOMPOSITORES
Esta categoria não pertence nem a fauna e nem a flora, alimentando-se no entanto dos restos destes, e sendo composta por fungos
e bactérias. Já em um ecossistema terrestre, teríamos.

Ecossistema terrestre:
PRDUTORES
Formado por todos os componentes fotossintetizantes, os quais produzem seu próprio alimento (autótrofos) tais como gramíneas, ervas rasteiras, liquens, arbustos, trepadeiras e árvores;

CONSUMIDORES PRIMÁRIOS
São todos os herbívoros, que no caso dos ecossistemas terrestres tratam-se de insetos, roedores, aves e ruminantes;

CONSUMIDORES SECUNDÁRIOS
Alimentam-se diretamente dos consumidores primários (herbívoros). São formados principalmente por carnívoros de pequeno porte;

CONSUMIDORES TERCIÁRIOS
Tratam-se de consumidores de porte maior que alimentam-se dos consumidores secundários;

DECOMPOSITORES
Aqui também como no caso dos ecossistemas aquáticos, esta categoria não pertence nem a fauna e nem a flora e sendo composta por fungos e bactérias.

Para um ambiente aquático, podemos exemplificar com a seguinte cadeia:

algas - caramujos - peixes carnívoros - aves aquáticas - decompositores.

Por outro lado, se considerarmos um ecossistema terrestre, poderíamos exemplificar com a seguinte cadeia em um ambiente de floresta:

Folhas de uma árvore - gafanhoto - ave - jaguatirica - decompositores

Podemos notar entretanto, que a cadeia alimentar não mostra o quão complexas são as relações tróficas em um ecossistema. Para isso utiliza-se o conceito de teia alimentar, o qual representa uma verdadeira situação encontrada em um ecossistema, ou seja, várias cadeias interligadas ocorrendo simultaneamente Os esquemas abaixo exemplificam melhor este conceito de teias alimentares:


Teia alimentar em ecossistema aquático

Fluxo de energia nos ecossistemas
A luz solar representa a fonte de energia externa sem a qual os ecossistemas não conseguem manter-se. A transformação(conversão) da energia luminosa para energia química, que é a única modalidade de energia utilizável pelas células de todos os componentes de um ecossistema, sejam eles produtores, consumidores ou decompositores, é feita através de um processo denominado fotossíntese. Portanto, a fotossíntese - seja realizada por vegetais ou por microorganismos - é o único processo de entrada de energia em um ecossistema.

Muitas vezes temos a impressão que a Terra recebe uma quantidade diária de luz, maior do que a que realmente precisa. De certa forma isto é verdade, uma vez que por maior que seja a eficiência nos ecossistemas, os mesmos conseguem aproveitar apenas uma pequena parte da energia radiante. Existem estimativas de que cerca de 34% da luz solar seja refletida por nuvens e poeiras; 19% seria absorvida por nuvens, ozônio e vapor de água. Do restante, ou seja 47%, que chega a superfície da terra boa parte ainda é refletida ou absorvida e transformada em calor, que pode ser responsável pela evaporação da água, no aquecimento do solo, condicionando desta forma os processos atmosféricos. A fotossíntese utiliza apenas uma pequena parcela (1 a 2%) da energia total que alcança a superfície total. É importante salientar, que os valores citados acima são valores médios e nãos específicos de alguma localidade.

Assim, as proporções podem - embora não muito - variar de acordo com as diferentes regiões do País ou mesmo do Planeta. Um aspecto importante para entendermos a transferência de energia dentro de um ecossistema é a compreensão da primeira lei fundamental da termodinâmica que diz: “A energia não pode ser criada nem destruída e sim transformada”.

Como exemplo ilustrativo desta condição, pode-se citar a luz solar, a qual como fonte de energia, pode ser transformada em trabalho, calor ou alimento em função da atividade fotossintética; porém de forma alguma pode ser destruída ou criada. Outro aspecto importante é o fato de que a quantidade de energia disponível diminui à medida que é transferida de um nível trófico para outro. Assim, nos exemplos dados anteriormente de cadeias alimentares, o gafanhoto obtém, ao comer as folhas da árvore, energia química; porém, esta energia é muito menor que a energia solar recebida pela planta. Esta perda nas transferências ocorrem sucessivamente até se chegar aos decompositores.

E por que isso ocorre? A explicação para este decréscimo energético de um nível trófico para outro, é o fato de cada organismo; necessitar grande parte da energia absorvida para a manutenção das suas atividades vitais, tais como divisão celular, movimento, reprodução, etc. O esquema a seguir mostra as proporções em biomassa, de um nível trófico para outro. Podemos notar que a medida que se passa de um nível trófico para o seguinte, diminuem o número de organismos e aumenta-se o tamanho de cada um (biomassa)


Relação entre número de organismos e tamanho corpóreo em cada nível trófico de uma cadeia alimentar

O sol é responsável pela existência da vida na terra porque as suas radiações aquecem o solo, a água e o ar criando condições favoráveis a vida. A luz solar também é captada pelas algas e plantas que a utilizam na fotossíntese, assim abastecendo de energia todos os ecossistemas terrestres.

As plantas e algas convertem a energia luminosa em energia química que fica armazenada nas moléculas orgânicas. Os consumidores primários ao comerem seres fotossintetizantes aproveitam a energia contida nas moléculas orgânicas. Os consumidores secundários que comem os primários recebem das moléculas ingeridas toda a energia, tornando a transferência de energia na cadeia alimentar unidirecional e acíclica.

Parte da energia recebida por cada nível trófico é usada no metabolismo; mas uma grande parte é inaproveitada porque é eliminada na matéria orgânica que forma as fezes ou naquela que não é facilmente digerida, como a celulose. Estudando fluxos de energia é importante perceber que necessariamente toda a energia de todos os seres vivos é primordialmente vinda do sol, sendo este então o grande responsável pela existência de vida na terra.

PIRÂMIDES
Pirâmides são formas de demonstrar através de gráficos a hierarquia de cadeias.

Biomassa: corresponde a matéria orgânica de cada nível trófico (sua pirâmide é igual a de energia já que a energia está na biomassa, assim quanto maior a biomassa, maior a energia). Energia: corresponde a energia contida na biomassa de cada nível trófico, assim cada parte da pirâmide terá indicada a energia de um nível trófico. Números: a largura dos níveis representam o número de representantes de cada espécie naquela cadeia alimentar; é a mais variada.

PRODUTIVIDADE
PPL (Produtividade Primária Líquida): é toda a energia que os produtores armazenam a partir da fotossíntese (PPB) menos o que eles gastam na respiração (R), assim a PPL é o que o consumidor primário vai ter disponível do produtor.

PPL = PPB - R
PSL (Produtividade Secundária Líquida): é a energia que o consumidor
primário conseguiu retirar dos produtores (PPL) menos o que ele gastou no metabolismo (M): sendo assim o que estará disponível para os consumidores secundários.

PSL = PPL – M
Fonte: www.maldonado.squarespace.com

Cadeias Alimentares
NÍVEIS TRÓFICOS
O conjunto de indivíduos que se nutre no mesmo patamar alimentar, ou seja, alimentam-se basicamente dos mesmos nutrientes e estão colocados em um mesmo nível trófico.

Os produtores estão colocados no 1º nível trófico

Os consumidores primários, aqueles que se alimentam dos produtores, são herbívoros e constituem o 2º nível trófico.

Os consumidores secundários compõem o 3º nível trófico, sendo os carnívoros.

Após esses existe o 4º nível trófico e assim por diante.

Os decompositores ocupam sempre o último nível da transferência de energia formando um grupo especial que degrada tanto produtores quanto consumidores.



Representação gráfica dos níveis tróficos

Fonte: marquiasidrim.vilabol.uol.com.br

Cadeias Alimentares
NÍVEIS TRÓFICOS
Cadeia Alimentar, ou cadeia trófica é uma seqüência de seres vivos na qual uns comem aqueles que os antecedem na cadeia, antes de serem comidos por aqueles que os seguem. A cadeia mostra a transferência de matéria e energia através de uma série de organismo.

Níveis Tróficos
Na cadeia alimentar, distinguem-se os seguintes níveis tróficos ou alimentares.

Produtos
São os vegetais autótrofos, clorofilados que, através da fotossíntese, fixam a energia luminosa, utilizam substâncias inorgânicas simples (água e gás carbônico), e edificam substâncias orgânicas complexas (glicose, amido).

No meio terrestre, os principais produtores são os fanerógamos (vegetais com flores), no meio aquático marinho, são principalmente as algas microscópicas, na água doce, são as algas e os fanerógamos.

Consumidores primários ou de primeira ordem
São os organismos que comem os produtores; são heterótrofos e geralmente herbívoros. Os parasitas vegetais também são consumidores primários.

Os principais herbívoros no meio terrestre são; os insetos, os roedores e os ungulados (animais mamíferos com casco, por exemplo, rinoceronte).

Consumidores secundários ou de segunda ordem
Vivem a expensas dos herbívoros, sendo representados por carnívoros. Acham-se nos mais variados grupos.

Consumidores terciários ou de terceira ordem
São os carnívoros maiores que se alimentam de carnívoros menores, como é o caso de um gavião que come uma cobra.

De maneira idêntica poderíamos definir consumidores de quarta ordem, quinta ordem e etc.

Decompositores
Finalizando a cadeia trófica, aparecem os decompositores, biorredutores ou sapróficas, microorganismos representados por bactérias e fungos. Tais organismos atacam os cadáveres e os excrementos, decompondo-os. São muitos importantes, visto que realizam a reciclagem matéria, devolvendo os elementos químicos ao meio ambiente.

Representação de uma cadeia alimentar

Observação: A reunião de várias cadeias alimentares forma o que se denomina teias alimentares.

Teias alimentares

Em um ecossistema, as cadeias alimentares interagem formandos redes alimentares. Na teia, representamos o máximo de relações tróficos existentes entre os diversos seres vivos do ecossistema e observamos que um animal, por exemplo, pode pertencer a níveis tróficos deferentes. É o caso dos onívoros, que atacam várias presas.

Como observamos a seguir a rede ou CADEIA ALIMENTAR resulta do entrelaçamento das cadeias alimentares.

Fonte: www.preservacaoambiental.org.br

domingo, 1 de março de 2009

SURGIMENTO DO UNIVERSO

Quando e como a terra se formou ?



Terça-feira, 16 de Outubro de 2007

BBC - Historia da Terra (TORRENT)

Quando e como a Terra se formou?Qual a conexão entre terremotos, vulcões e a criação dos continentes?Como as montanhas afetam nosso clima?Este livro e a série de televisão que o acompanha respondem a estas e a outras perguntas, contando a impressionante história do nosso planeta e sua natureza em constante mutação.Dois séculos atrás, os cientistas começaram a investigar a história da Terra examinando as rochas abaixo da superfície e assim começaram a formular o surpreendente conceito do tempo geológico. Usando esta descoberta como ponto de partida, os autores de História da Terra revelam a fascinante história da Terra desde o seu início primitivo até o surgimento da civilização humana.Dois temas emergem à medida que esta história convincente se revela. Primeiro, desde o seu núcleo derretido até os limites da sua atmosfera, nosso planeta funciona como um enorme sistema inter-relacionado. As características da paisagem e do clima que à principio pareciam isoladas - como terremotos, vulcões, geleiras e monções - estão na verdade intimamente relacionados. Segundo, a ativa geologia do nosso mundo foi vital para a origem da vida e o progresso da evolução. Os autores municiam estas idéias com ilustrações, maravilhosa fotografia e os últimos pensamentos científicos. Ao descrever as impressionantes forças que formaram e moldaram nosso mundo sempre em mutação, História da Terra nos dá um novo entendimento do planeta e do nosso lugar em sua evolução.Episódio 1: Os Viajantes do Tempo >>Os geólogos que estudam a Terra procuram entender os processos que moldaram nosso planeta através da história, criando o mundo que vemos ao redor. Para isso, eles precisam reconstruir o passado da Terra. Porém, como podemos descrever o que aconteceu se não havia testemunhas? Há cerca de 200 anos atrás os cientistas começaram a perceber que os sinais do passado estavam ao seu redor, nas rochas que formam a superfície da Terra. À medida que aprendiam como ler estas rochas, começaram uma jornada ao passado que continua até hoje.Episódio 2: As Profundezas >>Uma característica curiosa do nosso planeta é que ele tem dois níveis distintos: a terra seca dos continentes, em média a alguns metros acima do mar, e o leito do oceano cobrindo 2/3 da superfície da Terra, vários kilômetros abaixo do nível do mar. Somente nos últimos 50 anos os cientistas começaram a explorar em detalhes esta vasta região, revelando debaixo das ondas uma paisagem muito diferente do que costumamos ver. Eles descobriram uma vasta cordilheira de montanhas que circula todo o globo. Ali, o novo assoalho do oceano é constantemente criado à medida que a superfície da Terra se rompe.Episódio 3: Anel de Fogo O Oceano Pacífico é coroado por uma cadeia de vulcões ativos, distribuídos por uma série de graciosos anéis com uma extensão de 30.000 Km desde a Nova Zelândia, passando por Fuji, Nova Guiné, Filipinas, Japão, ilhas no Alaska e pela costa oeste das Américas até a Patagônia. Este colar de vulcões, constantemente impulsionados por terremotos, foi batizado de Anel de Fogo. Os cientistas que exploram a conexão entre o Oceano Pacífico e os terremotos e vulcões que o cercam formularam uma teoria impressionante, placas tectônicas, que explica não apenas a camada superior da Terra mas também como os continentes e suas riquezas minerais se formaram e continuam a crescer.Episódio 4: Viagem ao Centro da Terra O que move as placas tectônicas em seu deslize pela superfície da Terra? Procurando por respostas, os cientistas sondaram nosso planeta até o núcleo. Neste reino de temperaturas e pressões inimagináveis, a matéria se transforma e rochas sólidas se comportam como fluídos. À medida que enormes massas de rocha fluem lentamente do centro do planeta, do mesmo modo a superfície se move e se altera. Jatos gigantescos de material quente emergem das profundezas, despertando as erupções vulcânicas, deformando e quebrando a crosta. O resultado é a separação dos continentes e a criação de novas bacias oceânicas.Episódio 5: O Teto do Mundo A maior parte da terra seca da Terra fica não mais do que apenas algumas centenas de metros acima do nível do mar. Mas em alguns lugares um corredor de montanhas atingem alturas de vários kilômetros. Estas regiões estão geralmente provocando tremores terrestres. Como as montanhas se formaram e qual a sua conexão com os terremotos? A resposta talvez esteja nas propriedades fluídas das camadas superiores da Terra. De acordo com uma nova teoria, as montanhas talvez subam e desçam quando os continentes se chocam. Neste processo, elas afetam a circulação da atmosfera do planeta e alteram o seu clima.Episódio 6: A Grande Glaciação No século 19 os cientistas descobriram evidências de que grande parte do hemisfério norte foi outrora coberto por gigantescos lençóis de gelo. Hoje os cientistas sabem que este avanço e recuo dos lençóis de gelo são apenas um aspecto das mudanças climáticas globais e que o planeta já foi outrora mais quente e mais frio do que é hoje. As complexas interações entre as variações da órbita terrestre ao redor do Sol, os movimentos das placas tectônicas, a atmosfera do planeta e as correntes marítimas, podem provocar enormes e rápidas mudanças no clima da Terra.Episódio 7: A Terra Viva Durante os últimos 4 bilhões de anos, a vida evoluiu dos simples organismos uni-celulares até uma tremenda variedade plantas e animais que existem hoje. Conforme os cientistas aprendem mais sobre a história da Terra, percebem que as forças que moldaram o planeta tiveram um profundo impacto no curso da evolução. O movimento das placas tectônicas rearranjou os continentes, forneceu condições para as contínuas mudanças nos organismos vivos, estimulou a evolução de novas formas de vida. Erupções vulcânicas violentas, impacto de meteóros e drásticas mudanças do clima provocaram extinções em massa, causando retrocessos para a vida na Terra. Mas estes mesmos eventos forneceram novas oportunidades para os sobreviventes.Episódio 8: Um Mundo a Parte Será a Terra especial, e se for, por quê? Para encontrar as respostas, os cientistas precisaram estudar o Sistema Solar, buscando por sinais do nascimento do planeta. Diferente dos nossos vizinhos, a Terra reteve água em sua superfície por 4 bilhões de anos apesar do constante aumento das emissões de calor solares. Esta água teve uma profunda influência nas atividades geológicas do planeta além de ser o berço para a vida. Mas os organismos vivos talvez tenham jogado um papel crucial assegurando a existência de água líquida na Terra, firmemente articulando a geologia do planeta e sua biologia.Áudio: InglêsLegendas/Subtitles: PortuguêsDuração: 48 min em médiaBitrate: 900 kbpsCodecs: DivX/mp3Resolução: 688 x 384 (4:3)Dividido em 8 partes 350.24mb ( Legendado )
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UM pouco mais Sobre o Universo


Índice

[esconder]

História

Em 1927, o padre e cosmólogo belga Georges Lemaître (1894-1966) derivou independentemente as equações de Friedmann a partir das equações de campo de Einstein e propôs que os desvios espectrais observados em nebulosas se deviam a expansão do universo, que por sua vez seria o resultado da "explosão" de um "átomo primeval".

Em 1929, Edwin Hubble forneceu base observacional para a teoria de Lemaitre ao medir um desvio para o vermelho no espectro ("redshift") de galáxias distantes e verificar que este era proporcional às suas distâncias[1], o que ficou conhecido como Lei de Hubble-Homason.

Controvérsias

A teoria do Big Bang não é um acontecimento igual a uma explosão da forma que conhecemos, embora o universo observável com a ajuda das lentes dos modernos telescópios espaciais ainda descreva um resultado de uma explosão (uma fuga cósmica) há quem levante dúvidas se realmente houve algo que explodiu ou se foi uma explosão a causa dessa dilatação observada.

Alguns afirmam que o termo "Big Bang" é utilizado como uma aproximação para designar aquilo que também se costuma chamar de "Modelo Cosmológico Padrão". Este consiste numa aplicação da Relatividade Geral ao Universo como um todo. Isso é feito, em um primeiro momento, assumindo-se que o universo é homogêneo e isotrópico em larga escala. Em um segundo momento se introduz flutuações de densidade no modelo e estuda-se a evolução destas até a formação de galáxias.

O modelo cosmológico padrão é extremamente bem testado experimentalmente e possibilitou a previsão da radiação cósmica de fundo e da razão entre as abundâncias de hidrogênio e hélio.

Os dados observacionais atualmente são bons o suficiente para saber como é a geometria do universo.

Exemplificando: Se for imaginado um triângulo, com lados maiores do que milhares de vezes o raio de uma Galáxia observável qualquer, se poderá saber da validade do teorema de Pitágoras pela observação direta. Porém, não se tem idéia de qual é a topologia do universo em larga escala atualmente. Ou, é sabido se ele é infinito ou finito no espaço.

O termo Big Bang também designa o instante inicial (singular) no qual o fator de escala (que caracteriza como crescem as distâncias com a expansão) tende a 0.

Alguns afirmam que as equações da Relatividade Geral falham no instante 0 (pois,são singulares). Eventos com t<>

Portanto acreditam alguns que, segundo Relatividade Geral não faz sentido se referir a eventos antes do Big Bang.

É sabido que as condições físicas do universo muito jovem estão fora do domínio de validade da Relatividade Geral devida densidade ambiental e não se espera que as respostas sejam corretas na situação de densidade infinita e tempo zero.

Atualmente a Teoria do Big Bang é a mais aceita hoje pelos cientistas. Porém há pessoas que afirmam que nela existem contradições que não podem explicar alguns pontos.

  • Sobre os tópicos acima:
  1. Zeilik, Michael. Astronomy: The Envolving Universe. New York: Harper and Row, 1979.

A grande explosão térmica

O Wilkinson Microwave Anisotropy Probe (WMAP) é um sistema de sensoreamento térmico da energia remanescente de fundo, ou ruído térmico de fundo do Universo conhecido. Esta imagem é um mapeamento em microondas do Universo conhecido cuja energia que chega ao sistema está reverberando desde 379000 anos depois do Big-bang, há 13 bilhões de anos (presume-se). A temperatura está dividida entre nuances que vêm do mais frio ao mais morno, do azul ao vermelho respectivamente, sendo o mais frio, a matéria ou o "éter", onde a energia térmica de fundo está mais fria, demonstrando regiões mais antigas. A comparação, feita pelo autor da imagem, é como se tivéssemos tirado uma fotografia de uma pessoa de oitenta anos, mas, no dia de seu nascimento.
O Wilkinson Microwave Anisotropy Probe (WMAP) é um sistema de sensoreamento térmico da energia remanescente de fundo, ou ruído térmico de fundo do Universo conhecido. Esta imagem é um mapeamento em microondas do Universo conhecido cuja energia que chega ao sistema está reverberando desde 379000 anos depois do Big-bang, há 13 bilhões de anos (presume-se). A temperatura está dividida entre nuances que vêm do mais frio ao mais morno, do azul ao vermelho respectivamente, sendo o mais frio, a matéria ou o "éter", onde a energia térmica de fundo está mais fria, demonstrando regiões mais antigas. A comparação, feita pelo autor da imagem, é como se tivéssemos tirado uma fotografia de uma pessoa de oitenta anos, mas, no dia de seu nascimento.

O Big Bang, ou grande explosão, também conhecido como modelo da grande explosão térmica, parte do princípio de Friedmann, onde, enquanto o Universo se expande, a radiação contida e a matéria se esfriam. Para entender a teoria do Big Bang, deve-se em primeiro lugar entender a expansão do Universo, de um ponto A para um ponto B, assim, podemos, a partir deste momento retroceder no espaço, portanto no tempo, até o Big Bang.

  • Sobre este tópico:
  1. Zeilik, Michael. Astronomy: The Envolving Universe. New York: Harper and Row, 1979.

Temperatura e expansão

Como a temperatura é a medida da energia média das partículas, e esta é proporcional à matéria do universo, de uma forma simplificada, ao dobrar o tamanho do universo, sua temperatura média cairá pela metade. Isto é, ao reduzir o tecido universal, portanto aumentando sua densidade, aquela dobrará; podemos ter um ponto de partida de temperatura máxima, e massa concentrada numa singularidade, que nos dará o tempo aproximado do início da aceleração da expansão do tecido universal, e sua gradual e constante desaceleração térmica. Para entender este processo, há que se usar um exemplo prático, a visão deve ser quadridimensional. Como os sentidos humanos somente percebem o espaço tridimensional (Coordenadas x,y,z), ilustrando a partir de um modelo em três dimensões fica mais compreensível, pois o tempo estaria numa coordenada "d", o que dificulta ao leitor comum a compreensão da evolução do tempo e espaço simultaneamente.

As estrelas ou corpos celestes marcados com círculos são os mais distantes, logo os mais antigos já observados pelos humanos. A coloração avermelhada é devida ao efeito Doppler. Quando um corpo se afasta deu um suposto centro, mais a sua imagem desvia para o vermelho, e quando se aproxima, ao contrário o desvio é para o azul. Como o afastamento é quase para o vermelho de tonalidade mais escura, isto indica que se dá em altíssimas velocidades,  (suas distâncias estão beirando os treze bilhões de anos-luz), algo bastante próximo do Big-bang. Estas formações indicam um Universo infantil, onde as grandes galáxias (presumivelmente) ainda não se haviam formado.
As estrelas ou corpos celestes marcados com círculos são os mais distantes, logo os mais antigos já observados pelos humanos. A coloração avermelhada é devida ao efeito Doppler. Quando um corpo se afasta deu um suposto centro, mais a sua imagem desvia para o vermelho, e quando se aproxima, ao contrário o desvio é para o azul. Como o afastamento é quase para o vermelho de tonalidade mais escura, isto indica que se dá em altíssimas velocidades, (suas distâncias estão beirando os treze bilhões de anos-luz), algo bastante próximo do Big-bang. Estas formações indicam um Universo infantil, onde as grandes galáxias (presumivelmente) ainda não se haviam formado.

Imaginemos uma bolha de sabão, suponhamos que esta bolha seja preenchida por um fluido, deixemos o fluido de lado e concentremo-nos na superfície propriamente dita da bolha. Esta no início é um ponto de água com sabão, por algum motivo desconhecido, que não importa, começa a aumentar através da inserção de um gás, tomando a forma esférica. Observemos que, na medida em que o ar penetra preenchendo o interior da bolha de sabão (a exemplo de uma bexiga), começa a haver a expansão volumétrica do objeto. Nos concentremos no diâmetro da bolha e na espessura da parede. Verificaremos que, à medida em que seu diâmetro aumenta, a espessura diminui, ficando mais e mais tênue, pois a matéria está se desconcentrando e se espalhando em todas as direções. De uma maneira simplificada, podemos afirmar que o aumento do diâmetro da bolha é o universo em expansão, o aumento da área da superfície é a diminuição da densidade material, a redução da espessura da parede é a constante térmica que diminui à medida em que o universo se expande.

  • Sobre os tópicos acima:
  1. Gamow, George. One, Two, Three... Infinity. New York: Bantam Books, 1971.
  1. Zeilik, Michael. Astronomy: The Envolving Universe. New York: Harper and Row, 1979.

Modelo quadridimensional

No modelo quadridimensional, não existe a fronteira, ou a parede; o conceito é volumétrico no domínio tempo, portanto, só visualizável através de cálculo. Porém pode-se tentar mostrar algo sobre a quarta dimensão, basta um pouco de imaginação e uma boa dose de visualização tridimensional.

Embora não se deva imaginar a expansão Universo como uma bolha crescendo vista do lado de fora, (O lado de fora não existe, a matéria e o tempo tiveram seu início a partir do ponto zero), esta é uma das poucas maneiras de se tentar vislumbrar um espaço quadridimensional do Universo em expansão (Não se deve também assumir uma visão antropocêntrica). Ao centro, está representada em amarelo a Via Láctea, os círculos coloridos excêntricos são todos os corpos celestes se afastando, azul para frente e vermelho para trás devido ao efeito Doppler, as esferas sem cor representam a posição real dos astros
Embora não se deva imaginar a expansão Universo como uma bolha crescendo vista do lado de fora, (O lado de fora não existe, a matéria e o tempo tiveram seu início a partir do ponto zero), esta é uma das poucas maneiras de se tentar vislumbrar um espaço quadridimensional do Universo em expansão (Não se deve também assumir uma visão antropocêntrica). Ao centro, está representada em amarelo a Via Láctea, os círculos coloridos excêntricos são todos os corpos celestes se afastando, azul para frente e vermelho para trás devido ao efeito Doppler, as esferas sem cor representam a posição real dos astros

Para que entendamos um objeto tridimensional em visualização bidimensional, temos que desenhá-lo de forma que enxerguemos uma parte de cada vez.

Imagine o mesmo exemplo da bolha, agora vista em duas dimensões, temos largura e profundidade, mas não temos noção da dimensão altura. Para que possamos representá-la e entendê-la, precisaremos fazer diversos desenhos no domínio da Altura, iniciando na parte mais baixa e assim por diante, representando círculos que, se vistos bidimensionalmente sobrepostos, apresentarão um círculo dentro do outro, (semelhantes aos mapas topográficos}. Porém, devidas limitações no desenho, a primeira impressão que teremos (se não soubermos que é uma esfera) não será de uma esfera, e sim de meia esfera.

Para a representação tridimensional, os eixos (x,y,z), e o eixo tempo (t) inserido, (isto é, em quatro dimensões, porém representada em três), a analogia é semelhante, poderemos vislumbrar a meia esfera de acordo com nossas observações e medições, a outra metade somente poderemos teorizar.

Podemos inclusive usar a mesma esfera, porém , em vez de olharmos um círculo dentro de outro, representando a imagem topográfica, imaginemos uma esfera dentro de outra, maior e maior, como se o fotografássemos em momentos em que estivesse inflando , assim temos uma visão quadridimensional num universo tridimensional, onde a superfície da esfera, aumentando a cada passar de tempo, seria a expansão quadridimensional do Universo. Esta visão não deve ser encarada como antropocêntrica, pois de qualquer ponto do espaço vemos o Universo se expandindo em todas as direções, ou seja, sempre nos parecerá estarmos no centro, não importa de qual ponto estejamos observando. Portanto, devemos imaginar, não estando no centro da esfera, mas num ponto onde absolutamente tudo se afasta em todas as direções, embora os nossos sentidos nos digam estarmos no centro.

  • Sobre este tópico:
  1. Gamow, George. One, Two, Three... Infinity. New York: Bantam Books, 1971.

O início da teoria da grande explosão

Conforme descrito no início do artigo, em 1927, o padre e cosmólogo belga Georges Lemaître (1894-1966), derivou independentemente as equações de Friedmann a partir das equações de Einstein e propôs que os desvios espectrais observados em nebulosas se deviam a expansão do universo, que por sua vez seria o resultado da "explosão" de um "átomo primeval". A teoria do Big Bang, grande explosão, tornou-se a explicação da expansão do universo desde suas origens, no tempo, (arbitrando-se o conceito de que o tempo teve uma origem).

Segundo essa teoria, o universo surgiu há pelo menos 13,7 bilhões de anos, a partir de um estado inicial de temperatura e densidade altamente elevadas. Embora essa explicação tenha sido proposta na década de 1920, sua versão atual é da década de 1940 e deve-se sobretudo ao grupo de George Gamow que deduziu que o Universo teria surgido após uma grande explosão resultante da compressão de energia.

  • Sobre este tópico:
  1. Gamow, George. One, Two, Three... Infinity. New York: Bantam Books, 1971.

Edwin Hubble

Voltando no tempo..., no início do século XX, a Astronomia desviou sua atenção das estrelas e dos planetas. Nos últimos oitenta anos a Cosmologia se voltou para as galáxias e espaço exterior. Um dos muitos responsáveis por esta mudança de perspectiva foi Edwin Hubble, do Observatório Monte Wilson. Em 1924, foram publicadas fotografias provando que as manchas de luz difusas e distantes, chamadas de Nebulosas, (este nome devido à crença de que se tratava de massas informes de gás e poeira), na verdade eram gigantescos sistemas de aglomerados de estrelas, semelhantes à Via Láctea.

Os movimentos galáticos e a Lei de Hubble-Homason

Hubble dedicou-se ao estudo das galáxias, medindo suas distâncias, localizando sua distribuição no espaço e analisando seus movimentos. Com o passar do tempo, notou-se que aqueles movimentos não eram ao acaso, como o deslocamento das moléculas de um gás na termodinâmica, porém obedecem a uma trajetória centrífuga. Cada galáxia distante afasta-se da Via Láctea numa velocidade proporcional à distância em que se encontra desta, quanto maior a distância, maior a velocidade.

Hubble e seu colega Milton L. Homason pesquisaram para descobrir a proporção dos movimentos e sua aceleração, deduzindo uma equação conhecida como Lei de Hubble-Homason em que: Vm=16r, onde Vm é a velocidade de afastamento da galáxia, dada em quilômetros por segundo, e r expressa a distância entre a Terra e a galáxia em estudo, dada em unidades de milhões de anos luz, e, segundo esta, se uma galáxia estiver situada a cem milhões de anos luz, esta se afasta a 1600 quilômetros por segundo.

Aparentemente, o Universo está se expandindo em torno de nós, novamente é afirmado que isto não deve ser encarado como antropocentrismo, pois todos os pontos do universo estão se afastando relativamente uns aos outros simultaneamente, conforme já explicado. A observação, feita em 1929 por Hubble, significa que no início do tempo-espaço a matéria estaria de tal forma compactada que os objetos estariam muito mais próximos uns dos outros. Mais tarde, observou-se em simulações que de fato exista aparentemente a confirmação de que entre dez a vinte bilhões de anos atrás toda a matéria estava exatamente no mesmo lugar, portanto, a densidade do Universo seria infinita.

As observações em modelos e as conjecturas dos cientistas apontam para a direção em que o Universo foi infinitesimalmente minúsculo, e infinitamente denso. Nessas condições, as leis convencionais da física não podem ser aplicadas, pois quando se tem a dimensão nula e a massa infinita, qualquer evento antes desta singularidade não pode afetar o tempo atual, pois ao iniciar o universo, expandindo a massa e ao mesmo tempo se desenvolvendo em todas as direções, indica que o tempo também esteve nesta singularidade, logo o tempo era nulo.

  • Sobre este tópico:
  1. Gamow, George. One, Two, Three... Infinity. New York: Bantam Books, 1971.
  1. Zeilik, Michael. Astronomy: The Envolving Universe. New York: Harper and Row, 1979.

Gamow, a explosão e a teoria da expansão

Segundo Gamow, na expansão do universo a partir de seu estado inicial de alta compressão, numa explosão repentina, o resultado foi uma violentíssima redução de densidade e temperatura; após este ímpeto inicial, a matéria passou a predominar sobre a antimatéria.

Ainda segundo Gamow toda a matéria existente hoje no universo encontrava-se concentrada no chamado "átomo inicial", ou "ovo cósmico", e que uma incalculável quantidade de energia, depois de intensamente comprimida, repentinamente explodiu, formando ao avançar do tempo gases, estrelas e planetas.

A temperatura média do universo diminui à medida em se expande. Alguns autores afirmam que a partir de um determinado momento, quando universo for totalmente resfriado, ele vai começar a diminuir de tamanho novamente, voltando a sua primeira forma, do átomo inicial.

  • Sobre este tópico:
  1. Gamow, George. One, Two, Three... Infinity. New York: Bantam Books, 1971.
  2. Berendzen, Richard, Hart, Richard and Seeley, Daniel. Man Discovers the Galaxies. New York: Science History Publications, 1977.
  3. Lucretius. The Nature of the Universe. New York: Penguin, 1951.

O paradoxo do tempo

Se o tempo iniciou numa grande explosão, juntamente com o espaço e com a matéria-energia no Universo mutável, num Universo imutável um começo no tempo é necessário se impor para que se possa ter uma visão dinâmica do processo da criação inicial (nada a ver com a Criação Teológica), esta se deu tanto numa maneira de se ver o início da dualidade tempo matéria, quanto em outra. Partindo-se da premissa de que o Universo é mutável no domínio do tempo, pois de outra forma não se consegue observar a expansão deste, deve haver razões físicas para que o Universo realmente tivesse um começo, pois não se consegue imaginar a existência de um universo antes do Big Bang, e se não existia nada antes, o que fez o desequilíbrio da singularidade que acabou criando um Universo caótico e em mutação? Voltando-se no tempo e espaço, chega-se que desde o começo, o Universo se expande de acordo com leis bastante regulares. É portanto razoável que estas se mantenham durante e antes da grande explosão, logo na singularidade está a chave para se descobrir como houve o momento de aceleração inicial nos eventos iniciais do Universo atual. Uma suposição é de que em nosso Universo atual predomina a dualidade matéria-energia, lógico se torna que provavelmente antes do evento que gerou o impulso inicial, houve um avanço antitemporal, da antimatéria, com acúmulo de anti-energia, que redundou no atual trinômio tempo-espaço-matéria.

Existe uma outra teoria, entre muitas que, antes do big bang, houve outro universo, idêntico ao atual onde as galáxias ao invés de se afastarem, se aproximariam (O dia em que o universo quicou - Gravitação quântica em laços).

Ver artigo principal: Modelo cíclico
  • Sobre este tópico:
  1. Barnet, Lincoln. The Universe and Dr. Einstein. New York: Sloane, 1956.
  2. Gamow, George. Mr. Tompkins in Paperback. Cambridge: Cambridge University Press, 1965.
  3. Mermin, David. Space and Time and Relativity. New York: McGraw-Hill, 1968.
  4. Weinberg, Steven. The Firts Three Minutes: A Modern View of The Origin of The Universe. New York: Basic Books, 1977.

A formação dos primeiros átomos

Radiação de Fundo resultante do Big-Bang
Radiação de Fundo resultante do Big-Bang

A nucleosíntese foi a formação inicial dos primeiros núcleos atômicos elementares (Hidrogênio, Hélio). Esta ocorrreu porque a atuação da Força Nuclear Forte acabou atraindo prótons e nêutrons que se comprimiram em núcleos primitivos. Sabe-se que esta força nuclear forte só é eficaz em distâncias da ordem de 10-13 cm. Presume-se que a nucleosíntese ocorreu 100 segundos após o impulso inicial, e que esta foi seguida de um processo de repentino resfriamento devida irradiação, que segundo alguns, ocasionou o surgimento dos núcleos, segundo outros, o surgimento dos núcleos ocasionou o resfriamento. Independente do ponto de vista, é sabido que houve o resfriamento por irradiação. Em função daquele evento (nucleosíntese), a matéria propriamente dita passou a dominar o Universo primitivo, pois, é sabido que a densidade de energia em forma de matéria passou, a partir daquele momento, a ser maior do que a densidade em forma de radiação. Isto se deu em torno de 10.000 anos após o impulso inicial. Com a queda de temperatura universal, os núcleos atômicos de Hidrogênio, Hélio e Lítio recém formados se ligaram aos elétrons formando assim átomos de Hidrogênio, Hélio e Lítio respectivamente. Presume-se que isto se deu em torno de 300.000 anos após o chamado marco zero. A temperatura universal estava então em torno de 3.000 K.

O processo, ou a era da formação atômica, segundo uma parcela de pesquisadores, durou em torno de um milhão de anos aproximadamente. À medida que se expandia a matéria, a radiação que permeava o meio se expandia simultaneamente pelo espaço, porém em velocidade muito maior, deixando a primeira para trás. Daquela energia irradiada sobraram alguns resquícios em forma de microondas, que foram detectadas em 1965 por Arno A. Penzias e Robert W. Wilson, tendo sido chamada de radiação de fundo. O som característico da radiação propagada é semelhante ao ruído térmico, ou seja, um silvo branco (Ruído branco contendo todas as freqüências), contínuo, linear igual ao ruído que se ouve num receptor de televisão, ou de receptores de freqüência modulada, quando estão fora de sintonia. O som característico é um "sssssss" constante, ou um ruído de cachoeira.

O satélite COBE, em 1992, descobriu flutuações na radiação de fundo recebida, aquelas explicariam a formação das galáxias logo após a Grande Explosão.

Um exemplo ilustrativo da expansão repentina a que se seguiu após o evento inicial, seria que a matéria comprimida num volume hipotético do tamanho de uma cabeça de alfinete, em torno de 1 mm de diâmetro, se expandiria para cerca de 2 mil vezes o tamanho do sol da Terra.

Antes de completar um segundo de idade o Universo estava na era da formação dos prótons e nêutrons. Os nêutrons tendem a decair expontaneamente em prótons, porém prótons recém formados pelo decaimento não decaem. Devidos experimentos em aceleradores de partículas, é sabido que o Universo naquela era, (1 segundo aproximadamente), ficou com 7 prótons para cada nêutron, este, era uma massa turbilhonante das partículas mais elementares. Era também mais denso do que o ferro e tão opaco que nenhuma luz poderia penetrá-lo.

Outro dado apontado pelas pesquisas realizadas, leva à cifra de aproximadamente 500 mil anos, em média, do resfriamento universal acelerado. Supõe-se que as partículas elementares ao se fundirem, (formando hidrogênio e hélio) formaram imensos bolsões de gás que poderiam ter sido causados por pequenas alterações da gravidade, resultando assim, entre 1 e 2 bilhões de anos após o Big Bang, em protogaláxias que teriam originado estrelas.

A evolução estelar aponta para as gigantes vermelhas e supernovas, que durante a sua vida, geraram o Carbono e demais átomos. Todos os elementos, presume-se, seriam espalhados no meio interestelar através das supernovas, uma data limítrofe para estes eventos, seria algo em torno de 1,1 bilhão de anos após a explosão inicial.

As supernovas semearam nas galáxias a matéria-prima para posteriores nascimentos de estrelas.

  • Veja:
  1. animações dos eventos descritos acima.
  2. Weinberg, Steven. The Firts Three Minutes: A Modern View of The Origin of The Universe. New York: Basic Books, 1977.
  3. O dia em que o universo quicou - UNESP
  4. Supernovas-Boletim brasileiro de Astronomia

Os dois pré-supostos

É crença corrente entre os cosmólogos que o Big Bang baseia-se em dois pré-supostos; o primeiro, é a Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein, que explica a interação gravitacional da matéria; o segundo pressuposto é o conhecido princípio cosmológico, onde a visão do universo independe da direção de onde, e para onde, se olhe, ou da localização do observador: analisando o espaço tridimensional, pressupomos a expansão de um determinado ponto isolado, porém, tomando-se por base um universo quadridimensional, podemos chegar à conclusão de que o Big Bang, ou Grande explosão, não se deu numa determinada região puntual do espaço vazio, mas, em todo ele ao mesmo tempo.

A unificação das origens

Da teoria da gravidade de Newton sabe-se que a força gravitacional entre dois corpos depende somente de suas massas e não da matéria de que são constituídos. A teoria geral da relatividade descreve a estrutura do Universo e a força da gravidade, isto é, o macro-universo ou as interações do trinômio energia-tempo-matéria, onde as massas são mais importantes* que as cargas; a mecânica quântica descreve o micro-universo e as interações também do trinômio energia-tempo-matéria, onde as massas são menos **importantes que as cargas, embora tratem da mesma natureza, diferenciando-se o tamanho é claro, as interações em muitos aspectos são idênticas às teorias, porém estas são incompatíveis e não se completam. Portanto, falta a chave da unificação teórica de ambas, pois não podem estar ao mesmo tempo corretas e erradas. Portanto, podemos nos deparar com n teorias a respeito do início do Universo, mas apenas uma nos dá pista de que houve um começo, ou seja, a teoria do Big-Bang (por enquanto), é a que une as duas teorias de macro e micro-Universo.

    • A questão da "**importância" é discutível. Acredita-se que o termo mais correto seria ênfase devido às comparações entre os tamanhos e das interações no cosmo.
  • Sobre este tópico:
  1. Weinberg, Steven. The Firts Three Minutes: A Modern View of The Origin of The Universe. New York: Basic Books, 1977.

As massas, as ondas e as leis da física na singularidade

Uma dúvida que fica à mente dos astrofísicos é quanto à natureza da matéria e as distorções que ocorrem nas leis que a regem quando esta começa a ser comprimida ao cair em objetos massivos. Os buracos negros são por natureza um exercício de abstração intelectual. Não há como saber se as leis da natureza se aplicam em condições tão extremas de compressão gravitacional, distorção de tempo e espaço. Na prática é impossível criar as condições dos efeitos gravitacionais de um objeto tão massivo na Terra, porém, já existem métodos onde é possível a simulação dos efeitos de forma virtual, ou seja, em sistemas de ensaio operados por poderosos super-computadores. Mesmo com simulações e construção de objetos massivos em ambiente virtual, ficam lacunas quanto à possibilidade de compressão de massa cujo volume aplicado é nulo e a densidade infinita, à isto se dá o nome de singularidade de Schwarzschild.

Einstein acreditava que o aumento da intensidade da gravidade cria uma distorção que retarda a percepção temporal. Em outras palavras, objetos muito massivos como buracos negros ou estrelas de nêutrons retardam o tempo devido aos efeitos gravitacionais. Se fosse possível observar a queda de objetos num buraco negro, qual seria o panorama observado? Presume-se que veríamos o objeto mover-se cada vez mais devagar, ao contrário do que poderia naturalmente supor, pois à medida que este se aproxima da singularidade a distorção temporal seria de tal forma que não o veríamos parar. Einstein diz que há o desvio para o vermelho e este também é dependente da intensidade gravitacional. Se analisarmos sob o ponto de vista corpuscular, imaginando-se que a luz é um pacote quântico com massa e que esta partícula ocupa um determinado lugar no espaço, e esta está acelerada energeticamente, isto é vibrando. A oscilação gera o comprimento de onda de luz, que se propaga como frente de onda em espaço livre. Longe de campo gravitacional intenso, a freqüência emitida tende para o azul. À medida em que o campo gravitacional começa a agir sobre a partícula, esta começará a se movimentar, ou vibrar com menos intensidade, logo desviará para o vermelho, pois a oscilação foi retardada. Neste ponto, a análise funde a dualidade matéria-energia. Sabemos que não é possível analisar a partícula como matéria e energia ao mesmo tempo: ou se enxerga sob o ponto de vista vibratório ou corpuscular, porém próximo à singularidade temos que fazer este exercício de raciocínio, pois a atração gravitacional é tão forte que pode fazer parar o movimento oscilatório, e ao mesmo tempo atrair o objeto para si. Portanto, qualquer que seja o ângulo de observação, a gravidade prende a radiação em si mesma. Logo, a conclusão é que não podemos observar absolutamente nada o que ocorre dentro do raio de Schwarzschild, ou singularidade.

Como antes do Big-Bang o Universo era uma singularidade, presume-se que o tempo então não existia, pois se objetos massivos tendem a retardar o tempo, logo quando se tem matéria infinita em espaço nulo a singularidade é tal que o tempo pára.

  • Sobre os tópicos acima:
  1. Campbell, Joseph. The Mythic Image.Princeton: Princeton University, 1974.
  2. Ferrys, Timothy. The Red Limit: The Search by Astronomers for the Edge of the Universe. New York:William Morrow, 1977.
  3. Gingeric, Owen. Cosmolology +1 . A Scientific American Book. San Francisco: W.H. Freeman, 1977.

Novas Possibilidades

Apesar de ser uma tendência da cosmologia investir num princípio, devemos considerar que o argumento que endossa a teoria do Big Bang é uma expansão do universo observada, no entanto, essa dilatação pode ser um fenômeno regional, existente apenas nos limites do universo observável ou no alcance do atual telescópio Espacial Hubble. Diante disso (quando surgirem outros telescópios espaciais com maior resolução) existe a possiblidade desse fenômeno não atender todo o universo. Nesse caso, o que até hoje foi observado seria somente um processo de dilatação regional de causa ainda desconhecida.

Não aceitar a constante de afastamento das galáxias mais distantes como uma verdade absoluta, implica endossar outras teorias que melhor se identificariam com o efeito sonda encontrado na informação de luz emitida de fontes muito distantes. A observação da propagação no meio inter-espacial da energia eletromagnética de supernovas, (verdadeiros Tsunamis de energia que constantemente varrem o espaço), com a nova tecnologia dos futuros telescópios e radiotelescópios espaciais, brevemente poderá identificar e esclarecer muitas dúvidas sobre o comportamento da luz através da matéria escura. Independente disso, e embora ainda não possa ser confirmado com as imagens de fundo provindas dos limites de observação, habitar e observar apenas parte de um hipotético universo que se desloca linearmente, e, em paralelo com velocidade acelerada, seria uma dessas teorias que atendem a região que esta sendo mapeada. Essa teoria estima que estaríamos no meio a um universo acelerado em paralelo, e cujo efeito retardado da informação da luz que nos chega, só seria permitido observar as ondas luminosas com desvio do espectro para o vermelho.

Em linguagem matemática, o ponto de vista das informações "emitidas e recebidas" entre duas partículas que se movem com velocidades próximas à luz e em paralelo poderiam melhor explicar o fenômeno da expansão.

  • Sobre este tópico:
  1. Ferrys, Timothy. The Red Limit: The Search by Astronomers for the Edge of the Universe. New York:William Morrow, 1977.
  2. Gingeric, Owen. Cosmolology +1 . A Scientific American Book. San Francisco: W.H. Freeman, 1977.

Ver também

Ligações externas

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